segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Fim-de-semana 07.08 e 08.08





No sábado à noite fui à tourada. As lides foram bravas e as bestas traiçoeiras, como lhes cabe.
Um forcado houve que, abandonado pelo grupo atarantado, duas voltas pela arena, completamente sozinho e encaixado nos cornos do toiro, deu.
Quando chegou a hora da volta à praça, foi ovacionado duas vezes e o povo, ainda assim, com gritos e aplausos de trazer abaixo a praça, obrigou-o a voltar uma terceira vez.
Todos de pé a elevar aos Céus a coragem do Moço Forcado que não se largou do cachaço do animal.
E perguntei-me: "Como é que este povo, descendente dos Gamas, dos Albuquerques, dos Almeidas, vê e aprecia a garra alheia e se deixa governar por tão estúpida gente?"
Esta é uma das contradições que eu não consigo explicar, aqui onde se vive, nos Reynos de Portugal.

Fim-de-semana 31.07 e 01.08

CASTELO DE OURÉM

Estado: A caminhar para a ruína
Visita: Gratuita




CASTELO DE POMBAL
Estado: Em recuperação
Visita: Fechado











CASTELO DE LEIRIA
Estado: Bom
Visita: 2€


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dia de Portugal


Hoje nem me dei ao trabalho de sair de casa. O que é que comemoram?

A III República? A democracia de faca e alguidar?


Com um Primeiro-Ministro aldrabão e falhado na pseudo-profissão de Engenheiro (deveria ter sido actor), Portugal encontra-se, com certeza, perto do fim. Mais: aborto, casamento gay, qualquer dia adopção e a eutanásia, muito pouco sobrará daquele Portugal de ouro que tanto nos encanta.


A juntar a isto, vem aí outra invasão islâmica como em 711, porém esta inenarravelmente pior.


Fazem manifestações, mas para quê?


O povo português, lá dizia Guerra Junqueiro (que não aprecio, mas agora serve), é "Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas (...) ". Muitos daqueles que dizem querer mudar, encontram-se esporadicamente, bebem uns copos, trocam meia-dúzia de ideias, batem nas costas e cada um vai à sua vidinha burguesa, ter com os filhos e a mulher.


Por isso, todo e qualquer planeamento, do que quer que seja, para este povo de desenrascanço é nada.

Por isso nada se espera, até ver.


***


Pelo menos os Holandeses, que foram uma coutada dos Impérios Germânicos, ao menos têm um povo esclarecido que sabe votar (para o bem deles e contra o Islão - o que é quase a mesma coisa):

- PVV foi o segundo partido mais votado nas legislativas.

domingo, 9 de maio de 2010

No meio está a virtude

Um comentário muito prosaico:
esta semana, fazia eu a minha viagem sentado na última fila num dos autocarros da carris, quando se sentam duas pessoas, uma de cada lado. Falavam as duas num tom demasiado agressivo e audível, o que me irritou. O da esquerda era um sujeito africano, de Angola, creio eu. A da direita era, infalivelmente, uma chinesa.

Enquanto olhava para o Tejo, ía a pensar: "realmente, depois de Soares nos ter destruído o Império e termos abandonado o nosso território secular d'Além-Mar, eis que a China toma conta de Angola." Isto porque, como sabemos, existe uma hierarquia em tudo: na Nação, na sociedade, na família, e claro nas relações internacionais - e o mais forte é aquele que domina.

No meio daqueles dois indivíduos pensei ainda: "isto só visto: um africano preto e uma chinoca amarela e nem se apercebem os dois que levam ambos, nos países respectivos com duas ditaduras leninistas no lombo. Um contra-revolucionário, católico e radical de direita vai no meio desta parelha."

Nada mais pude fazer senão rir-me da cena burlesca, mas o que é certo é que a política da imigração desregrada está aí: mais evidente que nunca.

sábado, 24 de abril de 2010

Estou de volta







Deverei alguma justificação a quem outrora vinha a este espaço e há meses que nada de novo encontra?
Claro que devo...


Porém, não tenho nenhuma para dar, ou melhor, nenhuma que não seja comezinha e prosaica como a falta de tempo, inércia ou simplesmente a vontade daquilo que um dos maiores Professores portugueses chama de, parafraseando Jünger, "recolher à Floresta".
Isto não são justificações, por conseguinte. Não servem.


Portugal está a viver, agora mais do que nunca, uma trágica etapa.


É por isso que a vinda do Santo Padre a Portugal reveste uma importância extrema: já por inúmeras vezes aqui afirmei que o Reino de Portugal está indissociavelmente à Igreja Católica e a luta contra o Islão não passa senão por esta aliança. O Paganismo e o Neo-Paganismo não têm métodos de combate nem alternativa estrutural para oferecer.
O Cristianismo de Roma sim: hierarquia, ordem e autoridade moral e tradicional.


Por isso, eu vou à Praça do Comércio (já foi Terreiro do Paço...) no dia 11/05 às 18h15m.



http://www.bentoxviportugal.pt/


terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pequenas e Médias Reflexões (Parte I)




Espante-se o leitor, que se espantam, com efeito, os Monárquicos (liberais e realistas) e os Republicanos, quando eu exponho uma Monarquia Portuguesa Electiva por assembleia aristocrática, e não-hereditária por definição.


Então a Monarquia Visigótica (esse povo germânico que nos cristianizou na Igreja de Roma, e não no arianismo) não tinha uma Monarquia Electiva?


E o Sacro Império Romano-Germânico (de onde nos chegou o pai de D. Afonso Henriques, Conde D. Henrique) não teve, até à Idade Média bem entrada, um Imperador Eleito pelos Nobres?


E o Papado, é o quê, já agora?



Menestrel

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Não há 25 de Abril para ninguém

Andei, pois, estes últimos dias a ler, galvanizado, uma estupenda obra que dá pelo nome de ALVORADA DESFEITA.
É certo que já possuía o livro desde que fora lançado, mas só agora pude devorar esta obra prima da literatura histórica alternativa.

Ficam algumas passagens para aguçar o apetite:

" Acompanhado de Ramos e de dois oficiais de lanceiros Ricardo Valera saiu rapidamente do Ministério e confrontou-se com o cenário aterrador de um Terreiro do Paço pós-apocalíptico e exalando um imenso odor a ferro queimado.
Uma mistura de sangue e gasolina empapava o asfalto e os passeios destroçados, fluindo em regos para o rio Tejo, «parece um rio de sangue», pensou cerrando os dentes.
A três metros da entrada, contorcendo-se numa poça vermelha de sangue, um recruta rebelde com apenas uns dezoito anos uivava aflitivamente, pedindo ajuda, agarrado ao coto da perna decepada.


(...)


"- Foste o homem do momento, meu cabrão!
- Limpámos-lhe o sarampo! - respondeu o coronel de sorriso aberto e a barba encaracolada fulgindo ao sol, com um indisfarçável orgulho.

(...)

" - Meu Deus, olha para esta mioleira no chão...! - Exclamou o Ministro contemplando restos de massa encefálica perto de um cadáver que jazia a três metros, dentro das arcadas. Valera não resistiu e vomitou.
- Prefiro miolos de carneiro e com coentrada! - riu desapiedadamente Sérgio de Melo.

(...)

" Miranda aproximou-se e apontou para um corpo caído a uns vinte metros.
- Está ali o Maia...!"

---


A pergunta a que o livro responde é, só e apenas, simplesmente esta:
E SE NÃO TIVESSE HAVIDO 25 DE ABRIL?


Menestrel

sábado, 22 de agosto de 2009

Numa tarde de Agosto

Antes de tudo, sou herdeiro de um Portugal rural onde nasci e fui criado, no seio de uma família terratenente.

Não obstante ter sido obrigado a ir viver para Lisboa, continuo a recusar aquela taça de liberalismo esquerdista com que ela brinda todos aqueles que lhe chegam, todos os dias, meses e anos. (Assim como aqueles que de lá são.)

A cidade imperial que o foi, desvaneceu-se na História; e Lisboa é hoje uma cidade corrupta, mas que aguarda fervilhante, por debaixo da calçada e do alcatrão, a emergência da terra da Nova Roma prometida - capital do V Império.

Voltando ao início, e depuradamente envolvido que estou na minha terra [reaccionária], pego no almanaque O Seringador, e transcrevo as palavras de um povo que: quer a malta da esquerda radical, quer os centrões engravatados, quer a direita burguesa, vivem para/adoram escarnecer e humilhar:

"Pátria minha, Portugal,
teu nome é imortal,
apesar de tantos anos.
De Deus, tiveste uma glória
de teres uma rica História
através dos Lusitanos.

"Já foste rica em trigais,
tão potente em cereais
mas o destino alterou.
Mataram teu horizonte,
a Agricultura era a Fonte
da riqueza que secou.

"O pão que agora se come,
algum, é só pão no nome
e custa tanto dinheiro.
Mas já não sei muita vez
se como pão português,
se como pão estrangeiro.

...

"A Agricutura parada.
Já poucos pegam na enxada
e o arado, nem falar...
Assim, tudo encarece.
E muita gente merece
porque não quer trabalhar".


Esta é a expressão da Nação autêntica.

Menestrel

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Entram guizos, chocas e capotes...




Eu cá, acho que nada supera a elevação moral da Democracia.
Especialmente da democracia portuguesa.



"Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas. "

Lembram-se?


MENESTREL

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Cristo-Rei

E para corroborar o que escrevi no dia 4 de Abril:
"Christus vincit,
Christus regnat,
Christus, Christus imperat!"

Menestrel


domingo, 26 de abril de 2009

D. Nun' Álvares Pereira


Quase três anos já passaram desde que eu escrevi esta curta nota:

Hoje, por sua vez, dia 26 de Abril do ano de graça do Senhor de 2009, foi canonizado Frei Nuno de Santa Maria, por SS Bento XVI. Nobre e Condestável do Reino de Portugal, um dos nossos maiores de todos os tempos, merece toda a homenagem que temos o dever de prestar. Por isso, e na impossibilidade de ter ido a Roma, assisti com todo o interesse, arrebatadamente, à glorificação merecida de tão ilustre filho da Pátria.
Soube-me a pouco; por isso, fui à bela vila da Batalha e aos campos de Aljubarrota. Depois de ter estado na Capela de São Jorge, desci a meio da colina e sentei-me na erva macia. Aí, envolto na mais simples portugalidade rural e autêntica, enquanto olhava para o pasto que dançava fustigado pelo vento que vinha do mar, e para a terra seca que outrora bebeu o sangue que esses portugueses de ouro derramaram para manter este solo independente (que é quase milenarmente nosso ); eu senti, como nunca, a minha Pátria.
E é por este sentimento, e não por uma racionalidade obtusa ou lei social universal que a corrobore, que eu sou arauto dos novos tempos que estão a chegar, tempos que cobrirão o povo português que o nosso Santo tão humilde e corajosamente serviu.
Menestrel


sábado, 4 de abril de 2009

A República das Tetas


“- Estás a fazer 100 anos, República! Que te parece o futuro? - pergunto eu.”
“ - Eu, meu cidadão - responde a devassa - tenciono continuar a jorrar leite das minha tetas e a alimentar os corruptos, os socialistas e demais traidores da Pátria até, porventura, me tirarem do alto onde me colocaram, me enrolarem nas velas de uma Nau e me enterrarem bem fundo… restaurando o que, outrora, vim usurpar - o Trono e o Altar!”
- inspirado em MB -



Escrevo agressivamente.
A República, entendida como forma de governo (uma vez que o regime apenas pode ser, ou não, democrático), apresenta-se, segundo o velho Kant, encerrando:
- constituição que consagra a separação de poderes;
-governo representativo;
-limitação temporal ao poder soberano;
-liberdade de pensamento;
-igualdade entre cidadãos.
Agora, qual dos factores o mais ignóbil?
Tentando separar o conceito da antidemocracia (tarefa difícil) tratarei da forma republicana.
Em primeiro lugar, diga-se que a forma política de governo perfeita, por excelência, não pode separar e enfraquecer o poder que é, essencialmente, uno: muito menos impor-lhe um tempo/ prazo indicativo “daqui a x tempo, sais daí e vem outro…( para fazer, de preferência, ainda pior do que o que fizeste [se for possível])”.Veja-se: isto não é mera reflexão intelectual - é a vida política e social de todos os dias, de todos os meses e de todos os anos, desde o funesto 25 de Abril de 1974!
Governo representativo? A que propósito? Povo a escolher? O constitucionalismo, no continente europeu, tem 200 anos e foi uma reles importação inglesa. Não venham, por esta mesma razão, alguns historiadores afirmar que é já longa a tradição electiva e constitucional em Portugal.
Cinjo-me à liberdade de pensamento. E serão precisas mais palavras do que as de Fernando Pessoa, pensador antidemocrata já várias vezes aqui abordado, que escreveu: “quanto maior é o grau de cultura de uma sociedade [entenda-se: quanto maior for o número de fontes de livre acesso de informação e instrução/ doutrinação, ou seja, e resumindo “liberdade de pensamento” exacerbada] menos ela sabe orientar-se?”. Para quê, pergunto somente, contaminar, com contextos intelectuais falseados, um povo que, posteriormente, não sabe proceder à escolha certa?
Ainda sobre a escolha popular: a forma de governo que naturalmente brota da profundidade da Nação transtemporal Portuguesa é a Monarquia Pura Aristocrática ( e por definição antidemocrática).
Desta forma, não é a República, implantada pela força das “choças carbonárias e pela defecação dos partidos políticos”, como referiu Alfredo Pimenta, que corresponde à essência da Lusa Nação.
Os republicanos bradam que é preciso “ deixar o povo respirar”. Ora pois: façam favor de erradicar a mixórdia da forma de governo suja e abjecta que importaram de França (da mesma maneira que haviam feito com o constitucionalismo inglês em 1820) e que obrigam o povo português a aceitar desde 1910!
“Deixemos o Povo Português respirar” - SIM - aliviando-lhe o peso de uma forma de governo importada e ferozmente encaixada que, brutalmente, lhe contraria a natureza!
Igualdade entre cidadãos… Será? Digam-me: a opinião (e num caso extremo, o “voto”) de um analfabeto será igual aqueloutra de um indivíduo altamente instruído?
Não é possível. Há uma hierarquia natural na sociedade e é impossível contrariá-la. Até mesmo a Democracia a aceita, embora com contornos errados como, por exemplo, os do dinheiro.
Agora, não será óbvio que para uns mandarem, outros têm que obedecer, ou pelas palavras de Charles Loyseau: “ Não podemos viver todos na mesma condição. É necessário que uns comandem e outros obedeçam”? Continuam, republicanos convictos, a defender a igualdade entre “cidadãos” e a não prevalência, inevitável, sem dúvida, de uns sobre outros?Não me parece…
Mas atentem: se se levarem ao extremo caem em antinomia - que outra coisa é a igualdade absoluta entre homens, senão a anarquia?
Que se cite S. Tomás de Aquino: “O que sai da mão de Deus é ordenado. Ora a ordem implica uma hierarquia e, consequentemente, uma certa desigualdade”.
Termino com um raciocínio analógico: o governo terreno, para ser perfeito, tem que aspirar ao poder divino e celeste que é uno e indivisível. O Ser Supremo que o detém no absoluto - Deus - é, constringentemente, omnipotente. Vosso é o Reino, o Poder e a Glória para sempre.
Pergunto eu: Deus é REI do Universo, ou Presidente da República Universal???



Menestrel

quarta-feira, 25 de março de 2009

Ó Mar Salgado...




Há já demasiado tempo que não escrevo duas letras para este meu estimado espaço e algum eventual aventureiro insistente, que por aqui passe para se colocar a par. A esse peço desculpa pela ausência.


Venho aqui para expor a importância do regresso de Portugal [do Reino de] a África. Alguns portugueses nacionalistas, não duvido, contagiados certamente por algumas ideologias de inspiração estrangeira, das quais eu não me importo de identificar com o nazismo e o próprio fascismo imanente, estão erradamente convictos que o futuro de Portugal está ligado às Nações europeias. Nada mais errado.
Se excluirmos, durante estes 900 anos de História Nacional,o projecto da fundação da nacionalidade, só houve mais dois projectos e ambos ligados ao Império d'Além Mar. Esses foram: a constituição do Império; e a sua devida exploração, desenvolvimento e aculturação multissecular.
Posto isto, e tendo sido as relações com os estados europeus (e friso também, e já agora, que o Reino Unido não é um estado europeu mas sim atlântico) no sentido da convivência ou luta e não num sentido expansionista e de crescimento em todos os aspectos, então que plano querem estes portugueses projectar para o futuro? A União Europeia, dentro de 10 anos já não passa de uma memória vaga; e a única influência que vamos recolher das velhas Nações será a onda de movimentos autoritários de Direita que se avizinham.
De resto, meus estimados compatriotas e camaradas, preparem-se para lançar os navios ao mar e ocupar o Atlântico, dando continuidade à longa tradição portuguesa. Não esperem optar pelo crescimento na Europa, porque nunca foi e nunca será.
Estamos virados para o Mar.
Nunca se esqueçam: Portugal é uma Nação Pluricontinental. Não se esqueçam...
Menestrel

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

19 a 22 de Janeiro de 1919

Passou, como cão em vinha vindimada, a data suma dos 90 anos sobre a derradeira restauração da monarquia, a designada Monarquia do Norte, neste estúpido (e diariamente estupidificado) País à beira mar plantado.

Mas eu, que não alinho em idiotas nivelações por baixo, aqui deixo o testemunho histórico de que precisamente hoje, dia 22 de Janeiro, faz também 90 anos em que os monárquios de carne seca, e não burgueses balofos, lutaram renhidamente no Monsanto para que o Portugal transhistórico se voltasse a erguer.

Este sim, é o elemento fulcral da Alma da Pátria que já poucos se lembram e que ainda menos fazem referência.

Menestrel

domingo, 4 de janeiro de 2009

Juden, Juden







"Os militares israelitas entraram no terreno palestiniano com veículos blindados no final da tarde de sábado, o oitavo dia da ofensiva militar em território palestiniano. O ministro israelita da Defesa avisou que espera uma operação longa e difícil."


Os judeus são um povo terível, não é?
Holocausto? Muito ainda por explicar...
MENESTREL
p.s.: Feliz Ano Novo a todos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Assim vai a terceira idade.


«Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia...»;
Nem eu, Manela.

«Quando não se está em democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se.»
Também eu, Manela.

«E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia».
Então vamos a isso Manela. (Vê lá é se não a deitas fora de vez - ai que prejuízo!)
MENESTREL

sábado, 11 de outubro de 2008

Joerg Haider

A Direita austríaca ficou mais pobre.
Requiescat in pace.

Menestrel

Viva o Capitalismo!

Quando falo com algumas pessoas que se dizem socialistas revolucionárias, raramente estas levantam a voz para criticar o capitalismo.

Daqui se vê logo a superioridade moral e material da ideologia, mas sobretudo da doutrina, que defendemos - é que não nos limitamos apenas a rejeitar a democracia, como negamos o seu irmão-monstro, o capitalismo (sistema concretizado pela ideologia liberal).


De facto, pastam por este mundo vário os capitalistas capitalistas, os socialistas capitalistas e até os comunistas capitalistas.


Os corporativos (integralistas, nacional-sindicalistas, fascistas...), por sua vez, os que têm o plano Integral bem definido nas suas mentes, só se podem rir com toda esta crise financeira que irá alastrar a todos os campos da Globalização.
1929

1973

2009
Quem percebeu?


Menestrel




sábado, 27 de setembro de 2008

O lôbrego e ignóbil comunismo


















A Ditadura do Secretariado (e não Ditadura do Proletariado) da já enterrada URSS (a terra lhe seja pesada), ainda hoje com excrescências brejeiras que lhe seguem a "tola filosofia alheia" (que falam também, e em geral, nessa figura ímpar e zarolha chamada Otário (ou Otelo para os camaradas do desvairo do COPCON)) e totalmente estranha ao conjunto de ser específico que é essa construção brilhante e transtemporal que é a Nação Portuguesa; essa autêntica boiada que vai atrás da vaca do chocalho ou soberania do povo, comporta toda uma infâmia impúdica mental que se passa a ilustrar.






Ora então, enquanto os chefes do Partido Comunista, os privilegiados, viviam no Kremlin ou em grande ostentação nos Palácios confiscados à aristocracia do Império Russo, herdeiro ainda do Império Romano do Oriente, como viviam as massas russas? "As famílias operárias dormem em esteiras, duas em cada compartimento." (Pravda, Junho 1930) "Três homens dormem no mesmo leito. Alguns no chão, nos corredores e debaixo das próprias camas. A entrada está convertida em latrina. O resultado é 80% dos operários estarem atingidos pela tuberculose." (Pravda, Junho 1930) "A estreiteza dos alojamentos obriga os pais a satisfazer as necessidades sexuais diante dos filhos!" (Krasnaia Gazeta, 1926);






A exploração infantil e a prostituição de meninas de 12 a 15 anos grassava;






A dessacralização do casamento tinha como efeito filhos enjeitados, abandonados, ou como alternativa o aborto livre;






Na linha do Báltico os ferroviários trabalhavam 20h por dia. Em Briansk os operários trabalham das 4h da madrugada às 10h da noite. Na Ucrânia, os trabalhadores agrícolas tinham uma jornada de 13h de trabalho;






Agora vamos a salários: os chefes do partido recebiam cerca de 800 rublos e os operários recebiam 60. Mas só quem é verdadeiramente desprovido de justiça social é que não vê (porque tem mau génio e não quer aceitar) que isto é igualdade no seu estado mais puro. Não me esqueço porém, de escrever que os operários, dos 60 rublos que recebiam, estavam obrigados a pagar a sua cota ao Partido Comunista e eram ainda obrigados a fazer empréstimos ao Estado.






Ao nível da assistência, digamos só e apenas que, na Geórgia havia 20 camas de Hospital para 8.000 doentes. Bem apertadinhos, cabiam todos.






Segundo a "Izvestia" a percentagem de analfabetos em toda a Rússia era de 90%. (Venha de lá a mula da Odete ornejar analfabetismo no Estado Novo!)




E era assim. Agora respondam: QUEM É QUE NÃO QUER VIVER NUM PAÍS COM UM SISTEMA DESTES???


MENESTREL











sábado, 13 de setembro de 2008

A quem servir a carapuça

A todo o conluio imbecil que prolifera neste país encantado:
"Meus imbecis, eu não sou democrático porque sou aristocrático - não sou pelo governo de todos, porque sou pelo governo dos melhores. «E não é minha a culpa, se passados» tantos anos, ainda não conseguiram ver a Grande Bosta na qual transformaram Portugal. Todo um Povo continua a esperar pelo Bem Estar-social, pela Hierarquia, pela Ordem, pelo Trabalho, pela Justiça que têm constrigentemente de chegar; e que só podem chegar dentro em breve. Por isso, a todos os que se ocupam diariamente em manter o estado cadavérico do sistema, só tenho mesmo um mandato para lhes dar: o de ir para a caca".
Disse.

MENESTREL

domingo, 27 de julho de 2008

Tribunal do Santo Ofício

O nosso estimado Demokrata reuniu num post, três excelentes vídeos com dois oradores sobre a Inquisição Portuguesa e o seu papel Histórico.
http://dmkrt.blogspot.com/2008/07/desmistificar-inquisio.html

Muitos são os que culpam o tribunal religioso pelo início da decadência portuguesa. Nisso, sou bastante cauteloso - de facto, quando D. João III pediu ao Papa que estabelecesse no Reino a Inquisição e, por arrasto, a Companhia de Jesus, iniciou-se um processo desnacionalização pela adopção de um pilar institucional estrangeiro. Todavia, na minha opinião, o que se passou com as Ordens Militares foi bastante pior, ou seja, quando o filho de D. Manuel se ocupou de perverter a matriz das Ordens Militares, que eram um pilar da construção histórica e espiritual do país, entornou-nos o caldo.
Efectivamente, se formos a ver, D. Sebastião foi o Rei que se lhe seguiu. Está tudo dito.


Menestrel



O que temos hoje? O "Socialismo" - Capitalista

As doutrinas individualistas assentam em bases falsas, pois os homens nem nascem nem podem continuar na vida, em plena liberdade e igualdade.
A hereditariedade prende-os, logo à nascença, às qualidades ou aos defeitos dos seus progenitores, e a sociedade amarra-os aos seus semelhantes e distingue-os uns dos outros, pela diversidade de caracteres e de aptidões: - do imbecil ao génio vai um abismo.
Além de falsas, estas doutrinas tiveram consequências desastrosas, sobretudo no campo económico, pois que, pregando a liberdade de trabalho, de comércio e de indústria, vieram colocar o trabalho na vil condição de mercadoria, sujeito à "lei da oferta e da procura", e defendendo a "livre concorrência" (laisser faire, laisser passer) permitiram o aniquilamento dos mais fracos pelos mais fortes, quando eram aqueles, precisamente, os que mais protecção deviam merecer da sociedade.

As doutrinas socialistas, por sua vez, fazendo do Estado o único proprietário e único patrão, restringem inteiramente o papel do indivíduo.
Num regímen socialista integral, o homem não é mais do que uma engrenagem da grande máquina que é o Estado, ou uma "correia anexa à máquina". O Estado Socialista absorve totalmente o indivíduo e provê a todas as necessidades colectivas.
A liberdade e a iniciativa individual são aniquiladas e os indivíduos totalmente submetidos à omnipotência do Estado.


Ora, como a justiça social e a felicidade humana não podiam existir nas doutrinas liberais que deificavam o Indivíduo nem nas doutrinas socialistas que divinizavam o Estado esmagando os indivíduos, surgem as doutrinas intervencionistas com o objectivo de remediar exageros e os inconvenientes das duas doutrinas expostas.

(...)
in AFONSO, Martins; Princípios Fundamentais de Organização Política e Administrativa da Nação; compêndio para o 3º ciclo dos Liceus (vejam bem! LICEU!) pag 22.




Menestrel

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Calhou


Olha, azar. Parece que a jogada está a sair torta ao Sócras e aos eurocratas do contratualismo. O que escrevi eu, há uns meses, sobre essa coisa da União Europeia? Estes iluministas rosseaunianos pensam que flutuam assentes no nada, e quando vem a ventania... eles no chão.
Temos pena.
Calhou.
Menestrel

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O triunfo dos porcos.






Está tudo doido.
Os porcos triunfam.
A Manela-zombie ganha as eleições no PSD. Temos uma mulher em 2009 a concorrer para liderar o Governo Português. (Chamem-me máxista, a ver se eu perco o sono!) Ainda por cima é cínica e reverte o discurso para preocupações sociais que não tem e, enganando o povo, tenta pescar os malfadados votos.

O outro imbecil, que grunhe aos quatro ventos que é preciso fazer o Estado emagrecer e reduzir-lhe o peso na economia - não importa que os agricultores vendam a fruta a 0,30€/kg, não importa que os pescadores vendam o peixe a 0,40€/kg, não importa que o pessoal da pecuária venda a carne a 0,25€/kg, e o consumidor acabe por pagar tudo respectivamente a 1,50€/kg, a 5€/kg e a 8€/kg - e fica-me em segundo lugar da tabela, porque o importante não é garantir o justicialismo social, mas sim o (neo)liberalismo económico.

Está tudo doido.
Passou o 28 de Maio e a única referência que li ao positivo acontecimento, foi no meu sempiterno O Diabo, pelo punho de Walter Ventura, que aproveito para saudar. (E que rasgou elogios bem merecidos ao nosso Corcunda http://www.lusavoz.blogspot.com/ )

Está tudo doido.
Os combustíveis, que temos necessariamente de usar para trabalhar e fazer o país mover, aumenta estupidamente. O (des)governo e o Presidente da Republica que se banqueteiam e chafurdam em riqueza apelam à calma e serenidade e dizem que está tudo bem encaminhado (para o fosso/a???).

Está tudo doido.
O povo rosna baixinho, mas paga 20€ para um bilhete a fim de ir ver um treino da selecção (nem que tenha de passar o resto da semana a pão e manteiga); e passa os dias a falar no EURO 2008 como se fosse o Juízo Final e de uma bola dependesse o futuro do Estado.

Mas está tudo doido, e ninguém vê???



MENESTREL

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A tão falada TERCEIRA VIA

Depois de me ter eclipsado do nosso amado Portugal na efeméride da Revolta Militar de extrema-esquerda do 25 de Abril (não foi Golpe de Estado e muito menos Revolução), visto que não suportaria mais ouvir aquelas musiquinhas do Zeca, naquele tom de cão raivoso, ou o outro a gritar que desfolhou não-sei-o-quê e a berrar que está só; já para não falar nas marchas vermelhas a raiar um orgíaco "Fascismo nunca mais!", regressei a este nosso canteiro lusitano, passados alguns vómitos da esquerda.



E escrevo alguns, porque estamos no 1º de Maio e hoje também os há! Apropriação comunista e do sindicalismo da esquerda, este é um feriado completamente pervertido. Eu, que nunca acreditei nessa patranha da "luta de classes", e tenho uma visão [cristã] da harmonização social e da erradicação do conflito (por oposição, a democracia é, em si mesma,a institucionalização da luta) continuo e continuarei, não obstante não ser salazarista, a defender que o professor do Vimieiro tinha razão nisto:



O Patrão não explora o Empregado (capitalismo); e o Empregado não explora o Patrão (comunismo).

Por isso, este teria de ser, não o dia do Patrão ou do Trabalhador, antes o Dia Nacional do Trabalho.

Quem é que não percebe isto?

Menestrel

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Antinomias Pessoanas [para as massas] - A Defesa e Justificação da Ditadura Militar em Portugal




Quando eu retomei a reflexão sobre a antidemocracia em Fernando Pessoa, num texto mais a sul, alguém houve que me lançou a deixa para que resumisse um pequeno opúsculo do poeta - O INTERREGNO. Muito bem, num estilo leve, para não aborrecer, e com intuito de deixar marcadas, nas mentes mais abertas e iluminadas, as ideias essenciais, abaixo escrevo.

O autor de Mensagem principia, desde logo, por fazer saber que, desde 1578, é o seu NÚCLEO DE ACÇÃO NACIONAL o primeiro a agitar os espíritos e a falar "nacionalmente ou superiormente a este País". E porquê? Porque perdemos o ideal nacional (e com o fim do Império em 1974, destruímos o último dos conceitos) e, como consequência desse vazio de ideias, emparceirámos com a França republicana e jacobina:
«se resultou com os avecs, também resultará connosco» pensou aquela burguesia radical dos Arriagas e dos Costas.
Mas Pessoa aponta-nos a diferença: para além de não haverem leis sociais universais - patranha dos positivistas (e dos marxistas românticos)- Portugal não tem vida institucional legítima e, assim sendo, a vida constitucional fica erguida sobre o nada. E do nada, nada pode vir.

OS PARTIDOS: essa excrescência democrática. O nosso autor afirma que os partidos não se baseiam na "opinião pública" - o alicerce de qualquer governo verdadeiramente justo - porém, antes a orientam e assim pervertem: não a servem, mas servem-se dela.

Daí que: "A DEMOCRACIA MODERNA É A SISTEMATIZAÇÃO DA ANARQUIA" da soma das vontades individuais para chegar à "opinião pública", algo absurdo, porque a "opinião pública" não advém da inteligência, mas sim do instinto, como já escrevi num dos textos anteriores.

A nível histórico, é-nos explicado que "o processo de desnacionalização começou com os Filipes, agravou-se com os Bragança [não me venham falar em restaurar esta Casa para o trono!!!] e explodiu no Constitucionalismo. A contra-reacção da República trouxe o estrangeirismo completo".

Ficam, somente, estas curtas notas. O pequeno opúsculo tem umas simples, mas intensas, 61 páginas. Leiam... Por Portugal.

Menestrel

domingo, 6 de abril de 2008

A Monarquia Futura


Hoje, 6 de Abril, comemora-se a aclamação de D. João I pelas Cortes de Coimbra de 1385. Este post é dedicado a vós, monárquicos, que juraram fidelidade a um dux sem trono. Aprendam. D. João I era filho de um Rei e de uma plebeia, Teresa Lourenço. Hegelianamente escrevendo, foi este o herói que fundou a mais perfeita dinastia e a que deu os melhores frutos.

É esta a ideia que a Cruz de Avis deve encerrar - não somos vassalos de ninguém, só da Pátria!
Para um Homem de Direita não há determinismos - a História é aquilo que quisermos que ela seja!
Os que já sabem isto, não se esqueçam; os que ainda não perceberam, aprendam.

Menestrel

segunda-feira, 24 de março de 2008

O insustentável peso da ignorância [ou será mesmo imbecilidade?]

Já o grande Sócrates (aqueloutro da cultura grega, não este medíocre pseudo-engenheiro) afirmava que ter a plena consciência da própria ignorância, é o primeiro passo para a sapiência -
Só sei que nada sei.
A partir daqui, e no esforço da dialéctica ascendente de Platão, depois de estarmos ferrados com a lhaneza própria nos princípios que são os nossos, (quem os tem) podemos estruturar o nosso pensamento.

Os que ainda não adormeceram no meio do introitus filosófico, perguntar-se-ão agora: "onde quer ele chegar?"
Responderei: AQUI - http://menestrel-mistico.blogspot.com/2006_08_01_archive.html
No longínquo dia de 20 de Agosto do ano do Senhor de 2006, escrevi neste blog, um post para dar a conhecer a face não revelada de Fernando Pessoa.

Eis a mensagem que quero passar: não sou um democrata num sentido liberal e muito menos num sentido popular. Desde logo, porque rejeito ab-solutamente que o povo, enquanto massa (a criação da sociedade de massas é um fruto burguês) - demos, se possa auto-governar - kratos. Em segundo lugar e não sendo, de modo algum, um seguidor do Absolutismo Régio ou da proto-totalital (não totalitária) monarquia hobbesiana, como o nosso caro Corcunda já insinuou ( espero desfazer o engodo, logo que tenha tempo), admito, ao invés, uma participação do povo (em algo que está na moda em alguns blogs que frequento) na Câmara Corporativa, uma casa onde estão representados organicamente os interesses da Nação (a organização social pelo trabalho).

Os partidos trairam o povo - a democracia liberal falhou;
O comunismo trucidou o povo - a democracia popular ruiu;
Por isso torna-se evidente a urgência de ressuscitar a democracia orgânica.

O insustentável peso da imbecilidade está nessa sórdida gente da esquerda que, numa ignorância atroz (atenção que eles julgam-se cultos!) colocando no altar Fernando Pessoa (ah, como eu me divirto com isso!) não conhecendo minimanente o pensamento político, inserem-no naquilo que querem - a democracia liberal e a apologia da liberdade, orientando-o para uma construção utópica e estupidamente irreal, que apenas tem sentido numa mente ou adormecida para o Mundo ou pior, ignobilmente pervertida. Não têm a mínima consciência de quem é Fernando Pessoa, do Núcleo de Acção Nacional e sequer ouviram falar na Justificação para a Ditadura Militar.

É como se colocassem um leão dentro de uma gaiola de canário.



Agora digam vossicelências - é ou não de morrer a rir???

Menestrel

quinta-feira, 20 de março de 2008

Santa Páscoa para todos

ECCE HOMO:


(...)
Et incarnatus est de Spiritu Sancto
ex Maria Virgine,
et homo factus est.
Crucifixus etiam pro nobis
sub Pontio Pilato,
passus et sepultus est.
Et resurrexit tertia die,
secundum Scripturas,
et ascendit in caelum,
sedet ad dexteram Patris.
Et iterum venturus est cum gloria,
iudicare vivos et mortuos,
cuius regni non erit finis;
(...)

Porque a Páscoa já não pode ter o sentido judaico que eles lhe continuam a dar;

Porque a Páscoa não é um coelho ridículo que põe ovos (a idiotice do consumismo não tem limites?);

Porque hoje se celebra a Instituição da Eucaristia, amanhã a Paixão do Senhor, e no domingo a sua Ressurreição dos Mortos;

Reflitamos no sentido da Páscoa e no sacrifício de Jesus Cristo.

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto,
Sicut erat in principio et nunc et semper et in saecula saeculorum.

Amen.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Prós e Contras: uma resenha e um esboço pessoal


Escrevo, propositadamente, 3 dias depois do programa. Em primeiro lugar, para dar tempo e espaço para que os meus compatriotas da blogoesfera pudessem escrever as suas opiniões; em segundo lugar para eu próprio me conseguir despir da emotividade que me ligou ao programa pois, para além de ser o tema, assistir em directo no estúdio ao debate, é algo que nos enreda e envolve de uma forma tão absorvente que eu, sinceramente, não esperava. Conto agora com uma visão mais desapaixonada para mostar a vossincelências a insalubridade atroz de um lado e a magnificiência espiritual pontual de algum esclarecimento (que eu não fazia ideia existir em alguns cérebros) que brotou por detrás daquelas câmaras.

Paulo Teixeira Pinto foi uma surpresa. Um liberal, um capitalista, um burguês no pior sentido da palavra, revelou-se durante aquelas horas, num cavalheiro de convições, falando num tom calmo que cativou o espectador comum. Gostei particularmente da frase "a Monarquia tem de estar acima dos partidos; por isso eu sempre fui monárquico e nunca votei no PPM". Democratazinho? Ah pois, o que esperavam vossincelências? http://lusavoz.blogspot.com/2008/03/monrquicos-porque-democratas-no-se.html

Adelino Maltez foi celestial. Porém, aquela forma doutrinária de falar, confunde os espíritos - é próprio de um ideólogo, mas o povo fica na mesma. É aqui que se insere o texto do nosso estimado Demokrata, no que se refere ao consenso: http://dmkrt.blogspot.com/2008/03/prs-e-contras-uma-nota-breve.html
Todavia, deixo uma nota para quem não sabe - o saudoso António Sardinha, mestre do Integralismo Lusitano, escrevia, no seu Ao Princípio era o Verbo, "doutrina da República [res publica, fim da concepção patrimonial do poder político, que não faz sentido desde o século XV] com Rei", não esqueçamos. Por fim "segundo as Leis Fundamentais do Reino [não é neste blog que elas estão sempre a ser evocadas?] ele (D. Duarte) não é Rei [nem legítimo pretendente]".

António Reis - o encarnar da orgia maçónica, do estrangeirismo completo. Como já li, não podiam ter escolhido melhor [pior] representante. Se tivesse batido mais uma vez na tecla do "sufrágio universal e directo" como forma inalienável de nomear o Chefe de Estado teria, certamente, levado com um tomate podre, bem no meio da testa, ao gosto do povo que assistia a péssimos espectáculos saltimbancos do Ancien Régime. (Ah é verdade, ele acha que o Canadá é uma república e que, portanto, a Rainha de Inglaterra quando para lá viaja, é a fim de se empoleirar na grande torre de Toronto e ver as vistas.)

Medeiros Ferreira - muito enervamento, pouca doutrina. É isto a defesa da República??? Creio que não é preciso nos preocuparmos muito mais tempo.

António Costa Pinto - uma desilusão das grandes. Argumentos fracos e um ar extremamente presunçoso. Alguém tem de lhe dizer para parar de andar atrás das senhoras da maquilhagem, durante os intervalos, a fim de o retocarem. Não só porque é pouco masculino tanta mariquice, como lhe toma o tempo tão preciso para ler os apontamentos das premissas necessárias para defender a República. A gente agradece.
NÃO ESQUECER:
A Monarquia não é regime político; não é sistema político; e muito menos forma de Estado. É forma de governo! Esta gente nunca pegou num manual de Direito Constitucional?
Menestrel