A calhar.
http://reverentia-lusa.blogspot.com/2006_08_01_reverentia-lusa_archive.html
Eis que visitando o Reverentia me deparei com uma entrevista ao Excelentíssimo Português José de Brito.
Tão a propósito da temática que se trata, vale a pena ler.
"Rex non debet esse sub homine, sed sub Deo et sub lege, quia lex facit regem" - O rei não pode ficar subordinado a um homem, mas somente a Deus e à lei, porque a lei [divina] faz o rei. NON EST POTESTAS SUPER TERRAM QUAE COMPARETUR EI (JOB 41, 25)
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7 Comments:
"Ora, o fascismo é imanentista, tem grandes influências de Nietzsche e de uma certa leitura italiana de Hegel (...)"
Concordo absolutamente. Já outros me questionaram acerca de certa compreensão que tenho de Hegel. Não sendo fascista, acho que é um filósofo muito válido.
De resto, creio que é o sr. José de Brito alguém bastante coerente, embora defenda um nacionalismo que tenho por importado (e que portanto não poderei defender) e que tem uma visão da democracia muito baseada no prisma fascista, que também não partilho.
Partilho a não-democracia, mas quanto ao resto, serei mais reservado no elogio.
Foi uma boa leitura.
Caro Queiroz:
O problema do fascismo, para mim, são as suas raízes pagãs... Mas quando olho para B. Mussolini e o vejo inserido num país intrinsecamente católico, reconsidero uma adaptação "fascista catolicizada".
Tendo sido o salazarismo uma teoria-prática de governo não- fascista (ao contrário do que muito se diz) vê-se que o fascismo poderá não ser o caminho puro e certeiro para Portugal. Porém, como a Terra é imperfeita e os idealismos não dão soluções a curto prazo, se se implantar um "fascismo catolicizado", será um sistema muito melhor em contraposição a esta República Democrática corrupta.
Saudações.
Modéstia à parte, a transcrição da emtrevista para suporte informático foi obra minha, no meu antigo blogue:
http://santosdacasa.weblog.com.pt/arquivo/2004/12/antonio_jose_de.html
Entretanto agradeço o link para o "Horizonte", que vou retribuir com inteiro mérito do seu blogue, que não conhecia, e não por simples reciprocidade.
Caro Santos:
tendo eu sido, em tempos um visitante frequente do seu antigo espaço, foi falha minha a confusão criada...
De resto, agradeço a visita bem como a ligação no Horizonte.
Saudações!
Fascismo catolicizado? Vejo nessa mistura alguma instabilidade, mas já ficavam anuladas algumas "resistências" de que não prescindo.
Nem se põe em causa a preferência relativamente a esta "República Democrática". Antes enfrentar um mar desconhecido que um pântano putrefacto.
Saudações.
A bem da coerência discursiva, quis dizer "de que não prescindo, ao considerar o fascismo puro".
Caro Queiroz:
Noto algumas hesitações interpretativas da minha parte...
Por isso, e claramente, o que quis dizer foi que não sou fascista. Mas quando chegar o dia da batalha para colocar Portugal no caminho da glória, não haja duvida que se a facção nacionalista for a fascista, será nessa barricada que prestarei serviço.
Independentemente da dita "instabilidade" teórica que se possa vislumbrar, mas que na prática foi afastada, coloque-se os olhos no Tratado de Latrão. O fascismo é compatível com o catolicismo, em suma.
Saudações Nacionalistas!
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