Numa tarde de Agosto
Antes de tudo, sou herdeiro de um Portugal rural onde nasci e fui criado, no seio de uma família terratenente.
Não obstante ter sido obrigado a ir viver para Lisboa, continuo a recusar aquela taça de liberalismo esquerdista com que ela brinda todos aqueles que lhe chegam, todos os dias, meses e anos. (Assim como aqueles que de lá são.)
A cidade imperial que o foi, desvaneceu-se na História; e Lisboa é hoje uma cidade corrupta, mas que aguarda fervilhante, por debaixo da calçada e do alcatrão, a emergência da terra da Nova Roma prometida - capital do V Império.
Voltando ao início, e depuradamente envolvido que estou na minha terra [reaccionária], pego no almanaque O Seringador, e transcrevo as palavras de um povo que: quer a malta da esquerda radical, quer os centrões engravatados, quer a direita burguesa, vivem para/adoram escarnecer e humilhar:
"Pátria minha, Portugal,
teu nome é imortal,
apesar de tantos anos.
De Deus, tiveste uma glória
de teres uma rica História
através dos Lusitanos.
"Já foste rica em trigais,
tão potente em cereais
mas o destino alterou.
Mataram teu horizonte,
a Agricultura era a Fonte
da riqueza que secou.
"O pão que agora se come,
algum, é só pão no nome
e custa tanto dinheiro.
Mas já não sei muita vez
se como pão português,
se como pão estrangeiro.
...
"A Agricutura parada.
Já poucos pegam na enxada
e o arado, nem falar...
Assim, tudo encarece.
E muita gente merece
porque não quer trabalhar".
Esta é a expressão da Nação autêntica.
Menestrel
3 Comments:
Ora aqui está um regresso em grande.
Recicla os teus arquivos, nas sombras não rendem.
Fica a sugestão.
Cumprimentos
http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/debateslegislativas09/?k=Entrevista-a-Luis-Botelho-Ribeiro-na-RTP.rtp&post=3263
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Portugal Pró-Vida
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