quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Respeito e memória


Pela minha parte sou sumamente agarrado à instituição monárquica. Todavia, a hora é importante: é tempo de mostrar à república democrática os resultados e reacções que fez despertar nestes 30 anos.

Todas as outras figuras do círculo restricto do 10+ têm o seu lugar na História de Portugal. Todas. Não precisam de ser consagradas, uma vez mais.

Salazar, por sua vez, continua a ser referido de fugida ou subentendidamente; os professores têm embaraço de o dar a estudar e passam rapidamente uma mera vista de olhos.

Não pode ser! Não existe vergonha a sentir: Salazar foi um dos maiores estadistas do seu tempo e o seu sentido de missão foi inigualável.

Este é o meu grito de alerta.

(p.s.: Conforta-me a alma saber que o próprio Salazar era monárquico...)

Menestrel

17 Comments:

At 16/2/07 01:21, Anonymous Anónimo said...

Salazar foi um mau monárquico e um péssimo estadista. Não conhecia minimamente o território que governava (nunca foi a nenhuma colónia), fez uma boa gestão nos anos 30 mas arruinou o país nos anos sessenta (com a guerra).
Se fosse um estadista inteligente, fazia a guerra só em Angola que era a unica colónia economicamente interessante!
Diga-me uma coisa boa que Salazar tenha feito para além da recuperação financeira do final dos anos 20?(recuperação essa que segundo alguns economistas reputados, como é o caso do Prof. César das Neves, se fez em parte devido a conjuntura internacional!)
Sabe o que ele fez ao D.Duarte Nuno? Aquele desterro a que o "monárquico" Salazar obrigou SAR a fazer no palácio de S.Marcos foi um dos factores que contribuiram para os problemas de SAR (acho que sabe do que eu estou a falar)...

José Caroso de Menezes

 
At 16/2/07 22:54, Blogger Menestrel said...

Caro Menezes:
É um facto que o Prof Salazar nunca visitou nenhuma colónia. Mas não diga que ele foi um péssimo estadista e muito menos que ele arruinou Portugal nos anos 60. Primeiro porque ele foi um governante muito perspicaz (internacionalmente reconhecido) e segundo porque o que arruinou Portugal foi o 25 de Abril e o espatifar da riqueza nacional, bem como a desorganização política.

Por outro lado ele não "fez guerra" esta foi-nos imposta implicando o interesse nacional.

Em Moçambique a exploração mineira, a construção de vias ferroviárias e rodoviárias e uma política proteccionista que levou a uma enorme acumulação de capital que, na década de 50, foi investido em grandes projectos de desenvolvimento de infra -estruturas comunicacionais
- os investimentos nas vias de comunicação em S. Tomé e Príncipe;
- e ainda, a formação de alguns técnicos na Guiné -Bissau com o objectivo de trabalhar em empresas portuguesas; são obras do Estado novo injustamente esquecidas.

Por último, sou bem conhecedor da política salazarista face à instituição monárquica mas esse é um tema muito importante para abordar aqui. Tratarei disso num postal apropriado mediante interesse.

Saudações cordiais.

 
At 17/2/07 19:13, Anonymous Anónimo said...

Caro Menestrel,

A Guerra foi-nos imposta por falta de visão estratégica do Prof. Salazar. Não soube avaliar o tempo em que vivia.Portugal foi dos últimos países a dar (a reconhecer) a independência da totalidade suas colónias.Salazar nem sequer se apercebeu (ou fingiu não se aperceber) que a guerra iria ser complicada porque muitas das forças que lutavam contra nós eram directamente apoiadas pelos EUA, Russia e até pela China!
Portugal podia ser um país muito rico mas o grosso da população vivia miseravelmente. Na minha região, o Minho, muitas das pessoas com que converso dizem, com amargura, que no tempo do Salazar passaram fome. Tenho inclusivamente uma empregada(que trabalha na minha familia há 58 anos) que só comeu carne pela primeira vez na sua vida quando veio trabalhar(com 14 anos) para a casa de meus pais!
As pessoas sabem quais foram as obras do Estado Novo em território nacional (Portugal e Colónias, ninguém as esqueceu porque o próprio EN se encarregou de fazer a devida propaganda. Deu-me o exemplo de formação de técnicos na Guiné...deixe-me dizer-lhe que foi das colónias onde a escolaridade foi mais descurada!
O ensino no EN era para elites, bem como o acesso ao conhecimento (falo, neste caso, do ensino universitário).
Diz-me que Salazar era bem visto internacionalmente mas então o que quer dizer a frase "orgulhosamente sós" ou porque é que na ONU sairam da sala quando falou um representante português...
Se Salazar fosse um grande estadista e o tivesse sido durante 40 anos, hoje Portugal seria certamente um dos países com melhor qualidade de vida da Europa isto porque 40 anos de brilhantismo à frente dum Estado teria criado infraestruturas inabaláveis que ainda hoje perdurariam! E olhe que não falo da ponte sobre o Tejo!

Cordialmente,
José Cardoso de Menezes

 
At 20/2/07 22:00, Blogger Menestrel said...

Caro Menezes:

A guerra foi-nos imposta independentemente de Salazar. O que ele fez foi alimentá-la; e repare que segundo as convicções portuguesas da época não havia alternativa a isso.

O Estado Novo não foi com certeza um sistema perfeito, longe disso. Como já escrevi n' O Pasquim da Reacção eu não sou salazarista: sou monárquico conservador, integralista e legitimista. Por isso não estou constrangido a dizer bem de Salazar (nem a atacá-lo para todo o sempre).

Houve fome? Houve sim, especialmente nos tempos em que corria a II Guerra Mundial. O racionamento era obrigatório e insuficiente.

Quanto às Relações Externas, não será esse caso da ONU a alterar o que escrevo porque tenho, por meu lado, a razão. Por exemplo a Rainha Isabel II admirava Salazar entre muitos outros estadistas que chegaram a ser recebidos pelo presidente do conselho.

Por outro lado, se muita da obra realizada no tempo do salazarismo não chegou ao dia de hoje (nomeadamente a saúde financeira) é porque estes 30 anos se encarregaram de virar o tabuleiro.

Saudações cordiais.

 
At 20/2/07 22:11, Anonymous Anónimo said...

Caro Menestrel,
Realmente sou forçado a concordar consigo quando diz que "segundo as convicções portuguesas da época não havia alternativa a isso". Tenho a certeza que não fala das convicções de um povo mas sim das convicções que um lider impunha ao seu povo.
Havia um jogo duplo em curso que por um lado despresava oficialmente Portugal mas que por outro lhe fornecia armas as escondidas...O facto de haver uma visita oficial de uma Rainha (de Inglaterra, velha aliada de Portugal) não invalida aquilo que eu disse.
A fome de que falo continuou até aos anos sessenta e setenta...
Quanto ás finaças tenho que discordar...O que desbaratou as finanças que Salazar habilmente solidificou foi a guerra em que Salazar teimosamente presistiu...É claro que o estado em que o país estava em 74 e a confusão que se seguiu contribuiram para o continuar da ruina financeira(até meados dos anos 80).

Cumprimentos,
José Cardoso de Menezes

 
At 23/2/07 21:37, Blogger Menestrel said...

Caro Menezes:
Quando eu me refiro a convicções evoco, obviamente, as do chefe, uma vez que era ele que detinha inelutavelmente o poder de decisão.

Mas repare: eu aceito a sua opinião divergente... Não posso é deixar de mostrar-lhe o que não quer ver. No seu entender se estávamos assim tão isolados, porque fomos país-membro fundador da OTAN? Foi só nesse dia que nos ligámos ao Mundo?

Quanto à fome, é um facto. Mas e nos dias de hoje, com as famílias empenhadas a crédito e sem meios de pagar? A empobrecer a olhos vistos? Será situação para manter?

Relativamente à questão financeira, o cavalheiro está não está em verdade. Isso é falso. E dou-lhe a conhecer dados que comprovam o que eu lhe desminto. Em 1994, o Instituto Superior de Gestão publicou o seguinte: "entre 1960 e 1974 deu-se um período de grande crescimento. De acordo com o Banco Mundial, de entre 125 países, Portugal tinha a 5ª taxa de crescimento per capita do Mundo. Era a melhor da Europa e situava-se logo abaixo à do Japão com 8,8%. Em termos económico-financeiros foram anos de ouro". Aqui está a verdade, por isso não se engane com esse preconceito que escreveu, e que é absolutamente falso.

Saudações cordiais.

 
At 24/2/07 16:12, Anonymous Anónimo said...

Caro Menestrel,

O nosso isolamento existia.Houve inclusivamente um embargo a venda de armas a Portugal que penso ter sido quebrado (secretamente) por Inglaterra.
O crescimento que existia não era sustentado. Era economia de guerra. Tanto o era que a maior parte da população viveu até à decada de 80 em condições miseráveis.A guerra Colonial foi carissima e ruinosa para Portugal. Quanto a números pense nisto: O Iraque cresce hoje a 52.3% e o Chade a 38%...Percebe o que eu quero dizer?

Cumprimentos,
José Cardoso de Menezes

 
At 24/2/07 20:15, Anonymous Anónimo said...

Caro Menezes:

Percebo o que diz, embora não tenha sentido.
"O crescimento não era sustentado"... e o de hoje que não existe em Portugal; ou o americano que é baseado no crédito (e que deu 1929 e 1973), são maneiras de viver a longo prazo? Reflitamos.

cumprimentos.
Menestrel

 
At 25/2/07 16:09, Anonymous Anónimo said...

Quando eu digo que não era sustentado refiro-me a um crescimento fruto de uma economia de guerra...Isto é: crescia-se enormemente mas havia fome no país não se construiam infraestruturas para servir o grosso da população, não havia aposta no ensino, ajuda aos mais carenciados (veja que só com Marcello é que as empregadas domésticas tiveram acesso à reforma).
O crescimento que existia em Portugal era fruto de uma economia de guerra e de pouco mais.
Qualquer país que produza (armas, equipamento logistico, etc) para entrar em guerra cresce, por muito mau que o seu Chefe de Estado seja.

Cumprimentos,
José Cardoso de Menezes

 
At 29/3/07 00:37, Anonymous Anónimo said...

É engraçado, caro José Meneses, mas de 1962 a 1970, Portugal foi o país europeu com maior taxa de crescimento... Economia de guerra, diz você?

E o que nos incomodava esse «isolamento», se tínhamos matérias-primas em quantidade invejável e meios de manufactura? É o «orgulhosamente sós» que aqui faz todo o sentido.

E, quanto ao embargo de armas, éramos nós que as passámos a fabricar, desde a G3 e a HK21 (da alemã Heckler und Koch) até à MG42, a célebre «costureirinha», que tão bons serviços prestou ao Afrika Korps de Rommel.
E também tínhamos armas de concepção própria, como a pistola-metralhadora FBP.

Também, por impormos às marcas automóveis a condição de incorporarem 40% de componentes nacionais e de terem de montar em Portugal os carros que quisessem cá vender, tínhamos até 1974 31 linhas de montagem automóvel. Hoje temos... uma, e em sério risco de fechar.

E o caro Menestrel tem toda a razão na resposta que lhe dá. Realmente, os sistemas macro-económicos actuais são no mínimo uma realidade virtual, desprovida de qualquer sentido, tornando os decisores económicos autênticos autistas que arrasam países e populações «a bem da economia».

Lembra-me aquela piada: «a população está na miséria, mas salvámos a Economia». Ora bolas, a economia não passa de uma ciência muito inexacta, baseada em modelos abstractos e desligados da realidade, mas que deve servir as populações e os países, e não o contrário, como se tem visto. Que interessa aos iraquianos um «crescimento» de 52,3% se a população está na miséria mais abjecta (excepto os colaboracionistas) e na guerra civil?

Para terminar, eu que sou monárquico e não nazi, deixo-lhe uma tirada do Hitler (não sei se verdadeira) que vem mesmo a calhar: «A Economia só existe na cabeça dos economistas, e como os economistas são todos judeus...»

Sinceramente, é o que apetece dizer nesta fase do campeonato.

Saudações monárquicas.

 
At 3/4/07 14:12, Anonymous Anónimo said...

Caro Zenner:

Agradeço, encarecidamente, o seu discurso.


Saudações monárquicas!

 
At 25/4/07 23:49, Anonymous Anónimo said...

Caro Zenner:

«a população está na miséria, mas salvámos a Economia»

A economia de guerra ou fosse que economia fosse, não tirava as populações da miséria...
Hoje em dia pouca gente passa fome em Portugal. Quanto a existirem "31 linhas de montagem automóvel" e hoje só termos uma há uma explicação muito simples: os operários passaram a ter salários maiores e deixamos de poder competir com outros paises nessa matéria. Aconteceu o mesmo no sector textil...
"tínhamos matérias-primas em quantidade invejável e meios de manufactura"

Será que essas matérias primas eram devidamente aproveitadas?Se assim fosse porque é que apesar do tal crescimento tinhamos, nas decadas de 60 e 70, um pais tão pouco desenvolvido?
Quanto as manufacturas era obvio que sobreviviam da mão de obra barata e pouco mais...Felizmente algumas, na decada de 80 modernizaram-se, o resto, infelizmente, fechou

"mas de 1962 a 1970, Portugal foi o país europeu com maior taxa de crescimento"

De que nos servia essa taxa de crescimento alta se o grosso da população viva na miséria?Acontecia nas decadas de 60 e 70 em Portugal o que hoje acontece no Chade!

Agradeço-lhe o seu texto porque no fundo dá-me toda a razão.

Cumprimentos,
JCM

 
At 30/8/07 22:28, Anonymous Anónimo said...

Sim sim... Permaneça nessas ideias. Até porque crescimento económico é sinónimo de desenvolvimento. (ironia)

O que eu escrevi é que tínhamos um Estado afortunado. Hoje o Estado está falido e as famílias endividadas. Se é este o modelo que quer, fique com ele que ainda lhe agradecemos.

O nosso caminho será outro.

cumps

 
At 7/9/07 01:47, Anonymous Anónimo said...

Caro Menestrel,
Não é este o modelo que quero.Sou apologista das sociais-democracias nórdicas, que, por acaso, só por acaso, são o espoente máximo de desenvolvimento económico que se traduz em solidariedade social e em humanismo.
Acho que continua, apesar das suas ironias, a não perceber o que lhe quis dizer. Se é verdade que Salazar fez um trabalho notável em 1928, conseguindo um crescimento real e sustentado ( e o famoso superavit) o que é facto é que nos anos que se seguiram as coisas não foram bem assim e durante os anos 60 o crescimento devia-se à economia de guerra, o grosso da população vivia miseravelmente (apesar do grande crescimento economico que se verificava).
Termino com uma pergunta: Qual é para si a função de um Estado?

Atenciosamente,
José Cardoso de Menezes

PS: não confunda as sociais democracias do norte da Europa com o nosso paupérrimo PSD

 
At 10/9/07 22:19, Anonymous Anónimo said...

Caríssimo José de Menezes:

Não se preocupe, pois eu estudei economia política e sei que, por exemplo a Noruega, de 100% de produto que um indivíduo gera, 70% vai para o Estado.

Também não se preocupe, pois estudei filosofia política e tenho conhecimento que o modelo das sociais-democracias nórdicas derivam directamente de uma cisão que houve na internacional comunista, uma vez que os reformistas (sociais-democratas) se afastaram dos comunistas por estes serem histericamente revolucionários.

Todavia e realmente como sou de direita, e não da direitazinha, peco por considerar o PSD de centro esquerda.

Quanto à sua questão, digo-lhe que sou fiel às ideias do autoritarismo a caminho do totalitarismo, mas sem o antingir (porque o totalitarismo é contrário a um sistema monolítico de poder). Respondi pois à sua questão.

Melhores cumprimentos.

 
At 11/9/07 00:34, Anonymous Anónimo said...

Caro Menestrel,
O sr. surpreende-me por alguns motivos:
1ºÉ admirador ( e quase seguidor) de sistemas políticos e de pessoas incompativéis (por exemplo a monarquia e o totalitarismo - a única excepção foi o absolutismo francês).
2º O senhor diz-se monárquico mas certamente que não será apoiante de SAR. D.Duarte Pio que é um democrata convicto e que, curiosamente, apoiou o programa do MFA.
3º- O senhor diz já ter estudado isto e aquilo (no que diz respeito à social democracia nórdica) e contudo não reconhece que, até agora esse foi e é o melhor sistema para as pessoas (para todos sem excepção). A resposta que me deu não foi à pergunta que lhe fiz. Perguntei-lhe qual era a função de um Estado (para com o seu povo, para com o seu território, para com a sua cultura,etc) - o sr falou-me em autoritarismo e totalitarismo, ora isso são formas de se exercer o poder, não são funções de um Estado( e mesmo um estado totalitário, seja de que tipo for, tem funções a manter e a exercer).
4º - Outra das coisas que me surpreendeu foram os estudos que o sr. fez. É que pela confusão ideologica que vejo neste blog (em que tudo que é de extrema direita, de Hitler a Rolão Preto é bom), estava convencido que o sr. não teria mais de 20 anos, idade insuficiente para completar com rigor os estudos que diz ter.Mas, aposto que estou enganado.

Cordialmente,
José Cardoso de Menezes
PS: Como já deve ter percebido sou monárquico.

 
At 11/9/07 21:51, Anonymous Anónimo said...

Caro José de Menezes:

Mais uma vez me desiludiu nas suas conclusões condenatórias... Mas esclarecê-lo-ei, porque o sinto perdido.

1)"É admirador ( e quase seguidor) de sistemas políticos e de pessoas incompativéis" - tenho o raro dom de retirar as vantagens deste e daquele sistema; deste e daquele pensador ou político e construir a minha mundividência.
Depois, eu não escrevi que era seguidor do totalitarismo... Aconselho-o a reproduzir as coisas com rigor, sob pena de eu o levar ainda menos a sério. O que escrevi foi: "digo-lhe que sou fiel às ideias do autoritarismo a caminho do totalitarismo, mas sem o antingir (porque o totalitarismo é contrário a um sistema monolítico de poder)".
Após isto encontro-lhe um erro que se a minha vizinha com a 4a classe (ainda dos tempos de Salazar, veja bem) se riria a bandeiras despregadas: desde quando, diga-me lá, é o absolutismo francês totalitário??? Acaso saberá V. Exc o que escreve? O totalitarismo é um fenómeno prático contemporânio, e diz-me que antes de 1789 existiu? De fugir.

2)Adiante interpela se sou apoiante de SAR D. Duarte Pio ao trono português; é óbvio que não. Primeiro porque como já fiz saber a V Exc desde 1820 (com excepção de D. Miguel) que os Bragança apenas deviam ter os seus títulos aristocráticos e nada mais; até porque depois de 1910 com a deposição da casa real, advém um caso contemplado na antiga tradição portuguesa, ou seja, depois de fim de sucessão, deposição ou desaparecimento, por exemplo, encontra-se um novo Rei e nova dinastia, vide D. João I, vide D. João IV.

3)Ah, já agora, poupe-me V. Exc aos ataques de "estudou isto ou aquilo" porque eu, senhor de muitos defeitos, não sou mentiroso e não admito que venha ao meu espaço escrever com esse tom burlesco e pseudo-pedagogo.

Como diz o povo: "para bom entendedor,meia palavra basta". Escrevi-lhe daquela forma na esperança que percebesse que um pensador que defende um Estado autoritário, defende constringentemente que o Estado deve intervir e garantir aos cidadãos tudo o que é essencial (educação, saúde...) e até para além destas fronteiras (cultura!!!); e já que lhe agrada tanto, digo: ao bom sabor dos países nórdicos, sim, sem complexo.

E já agora, o totalitarismo não é uma forma de poder, mas sim um sistema político.

4)E se vê confusão é porque V exc é tacanha e não consegue alcançar o que eu tento mostrar- não é nada que não tenha visto neste último comentário... Nem tudo o que é de direita é bom, para seu governo. Hitler, Mussolini, Salazar cometeram os seus erros e, de resto, pagaram bem caro. O que eu mais uma vez digo a V exc (que parece ou finge não querer compreender) é que eu aproveito, estudo e disserto sobre as ideias e tiro as minhas conclusões. Medíocre é aquele que só vê uma lógica à sua frente e nada mais.

Quanto aos meus 20 anos, já vão longe... E saudosos!

Melhores cumprimentos e tente esclarecer-se (apanágio garantido pelas democracias)!

 

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