O insustentável peso da ignorância [ou será mesmo imbecilidade?]
Já o grande Sócrates (aqueloutro da cultura grega, não este medíocre pseudo-engenheiro) afirmava que ter a plena consciência da própria ignorância, é o primeiro passo para a sapiência -
Só sei que nada sei.
A partir daqui, e no esforço da dialéctica ascendente de Platão, depois de estarmos ferrados com a lhaneza própria nos princípios que são os nossos, (quem os tem) podemos estruturar o nosso pensamento.
Os que ainda não adormeceram no meio do introitus filosófico, perguntar-se-ão agora: "onde quer ele chegar?"
Responderei: AQUI - http://menestrel-mistico.blogspot.com/2006_08_01_archive.html
No longínquo dia de 20 de Agosto do ano do Senhor de 2006, escrevi neste blog, um post para dar a conhecer a face não revelada de Fernando Pessoa.
Eis a mensagem que quero passar: não sou um democrata num sentido liberal e muito menos num sentido popular. Desde logo, porque rejeito ab-solutamente que o povo, enquanto massa (a criação da sociedade de massas é um fruto burguês) - demos, se possa auto-governar - kratos. Em segundo lugar e não sendo, de modo algum, um seguidor do Absolutismo Régio ou da proto-totalital (não totalitária) monarquia hobbesiana, como o nosso caro Corcunda já insinuou ( espero desfazer o engodo, logo que tenha tempo), admito, ao invés, uma participação do povo (em algo que está na moda em alguns blogs que frequento) na Câmara Corporativa, uma casa onde estão representados organicamente os interesses da Nação (a organização social pelo trabalho).
Os partidos trairam o povo - a democracia liberal falhou;
O comunismo trucidou o povo - a democracia popular ruiu;
Por isso torna-se evidente a urgência de ressuscitar a democracia orgânica.
O insustentável peso da imbecilidade está nessa sórdida gente da esquerda que, numa ignorância atroz (atenção que eles julgam-se cultos!) colocando no altar Fernando Pessoa (ah, como eu me divirto com isso!) não conhecendo minimanente o pensamento político, inserem-no naquilo que querem - a democracia liberal e a apologia da liberdade, orientando-o para uma construção utópica e estupidamente irreal, que apenas tem sentido numa mente ou adormecida para o Mundo ou pior, ignobilmente pervertida. Não têm a mínima consciência de quem é Fernando Pessoa, do Núcleo de Acção Nacional e sequer ouviram falar na Justificação para a Ditadura Militar.
É como se colocassem um leão dentro de uma gaiola de canário.
Agora digam vossicelências - é ou não de morrer a rir???
Menestrel
Só sei que nada sei.
A partir daqui, e no esforço da dialéctica ascendente de Platão, depois de estarmos ferrados com a lhaneza própria nos princípios que são os nossos, (quem os tem) podemos estruturar o nosso pensamento.
Os que ainda não adormeceram no meio do introitus filosófico, perguntar-se-ão agora: "onde quer ele chegar?"
Responderei: AQUI - http://menestrel-mistico.blogspot.com/2006_08_01_archive.html
No longínquo dia de 20 de Agosto do ano do Senhor de 2006, escrevi neste blog, um post para dar a conhecer a face não revelada de Fernando Pessoa.
Eis a mensagem que quero passar: não sou um democrata num sentido liberal e muito menos num sentido popular. Desde logo, porque rejeito ab-solutamente que o povo, enquanto massa (a criação da sociedade de massas é um fruto burguês) - demos, se possa auto-governar - kratos. Em segundo lugar e não sendo, de modo algum, um seguidor do Absolutismo Régio ou da proto-totalital (não totalitária) monarquia hobbesiana, como o nosso caro Corcunda já insinuou ( espero desfazer o engodo, logo que tenha tempo), admito, ao invés, uma participação do povo (em algo que está na moda em alguns blogs que frequento) na Câmara Corporativa, uma casa onde estão representados organicamente os interesses da Nação (a organização social pelo trabalho).
Os partidos trairam o povo - a democracia liberal falhou;
O comunismo trucidou o povo - a democracia popular ruiu;
Por isso torna-se evidente a urgência de ressuscitar a democracia orgânica.
O insustentável peso da imbecilidade está nessa sórdida gente da esquerda que, numa ignorância atroz (atenção que eles julgam-se cultos!) colocando no altar Fernando Pessoa (ah, como eu me divirto com isso!) não conhecendo minimanente o pensamento político, inserem-no naquilo que querem - a democracia liberal e a apologia da liberdade, orientando-o para uma construção utópica e estupidamente irreal, que apenas tem sentido numa mente ou adormecida para o Mundo ou pior, ignobilmente pervertida. Não têm a mínima consciência de quem é Fernando Pessoa, do Núcleo de Acção Nacional e sequer ouviram falar na Justificação para a Ditadura Militar.
É como se colocassem um leão dentro de uma gaiola de canário.
Agora digam vossicelências - é ou não de morrer a rir???
Menestrel
8 Comments:
" (...)insustentável peso da imbecilidade (...)" - Eco do título da obra de Kundera.
Humor refinado. Admirável.
é de morrer a rir, é! tolos!
cumprimentos
"colocando no altar Fernando Pessoa (ah, como eu me divirto com isso!) não conhecendo minimanente o pensamento político, inserem-no naquilo que querem - a democracia liberal e a apologia da liberdade, orientando-o para uma construção utópica e estupidamente irreal"
Lembrou-me a Clara Ferreira Alves entre tantos outros "tapados"!
Grande ensaboadela!
cumprimentos
Quanta e quanta perversidade há na "elite" cultural do país. Qualquer dia vêm dizer-nos que Alfredo Pimenta era maçon!
um abraço
Rafael
"Os partidos trairam o povo - a democracia liberal falhou;
O comunismo trucidou o povo - a democracia popular ruiu;
Por isso torna-se evidente a urgência de ressuscitar a democracia orgânica."
Está aqui tudo.
cmpts
http://nacionalistas.wordpress.com/2008/03/29/a-questao-geert-wilders/
Cumprimentos.
Havia de fazer o resumo da "Justificação para a Ditadura Militar" se fizesse favor. aqui o pessoal que não conhece, ficaria a saber sem ter de abrir a pestana para ler o livro.
Cumprimentos a todos.
Caro José Ferreira,
tive em mente, também, esse esboço de escritora. Recordei-me de uma crónica que ela escreveu, há uns tempos, no espaço mal aproveitado que lhe dedicam, na revistazeca do Expresso.
Caro Rafael,
qualquer dia... e pouco mais falta que dizerem isso.
Caro anónimo de 1 de Abril,
É uma sugestão propositada. Mas o que escreverei será um sucedâneo. Nada como ler a obra.
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