Prós e Contras: uma resenha e um esboço pessoal
Escrevo, propositadamente, 3 dias depois do programa. Em primeiro lugar, para dar tempo e espaço para que os meus compatriotas da blogoesfera pudessem escrever as suas opiniões; em segundo lugar para eu próprio me conseguir despir da emotividade que me ligou ao programa pois, para além de ser o tema, assistir em directo no estúdio ao debate, é algo que nos enreda e envolve de uma forma tão absorvente que eu, sinceramente, não esperava. Conto agora com uma visão mais desapaixonada para mostar a vossincelências a insalubridade atroz de um lado e a magnificiência espiritual pontual de algum esclarecimento (que eu não fazia ideia existir em alguns cérebros) que brotou por detrás daquelas câmaras.
Paulo Teixeira Pinto foi uma surpresa. Um liberal, um capitalista, um burguês no pior sentido da palavra, revelou-se durante aquelas horas, num cavalheiro de convições, falando num tom calmo que cativou o espectador comum. Gostei particularmente da frase "a Monarquia tem de estar acima dos partidos; por isso eu sempre fui monárquico e nunca votei no PPM". Democratazinho? Ah pois, o que esperavam vossincelências? http://lusavoz.blogspot.com/2008/03/monrquicos-porque-democratas-no-se.html
Adelino Maltez foi celestial. Porém, aquela forma doutrinária de falar, confunde os espíritos - é próprio de um ideólogo, mas o povo fica na mesma. É aqui que se insere o texto do nosso estimado Demokrata, no que se refere ao consenso: http://dmkrt.blogspot.com/2008/03/prs-e-contras-uma-nota-breve.html
Todavia, deixo uma nota para quem não sabe - o saudoso António Sardinha, mestre do Integralismo Lusitano, escrevia, no seu Ao Princípio era o Verbo, "doutrina da República [res publica, fim da concepção patrimonial do poder político, que não faz sentido desde o século XV] com Rei", não esqueçamos. Por fim "segundo as Leis Fundamentais do Reino [não é neste blog que elas estão sempre a ser evocadas?] ele (D. Duarte) não é Rei [nem legítimo pretendente]".
António Reis - o encarnar da orgia maçónica, do estrangeirismo completo. Como já li, não podiam ter escolhido melhor [pior] representante. Se tivesse batido mais uma vez na tecla do "sufrágio universal e directo" como forma inalienável de nomear o Chefe de Estado teria, certamente, levado com um tomate podre, bem no meio da testa, ao gosto do povo que assistia a péssimos espectáculos saltimbancos do Ancien Régime. (Ah é verdade, ele acha que o Canadá é uma república e que, portanto, a Rainha de Inglaterra quando para lá viaja, é a fim de se empoleirar na grande torre de Toronto e ver as vistas.)
Medeiros Ferreira - muito enervamento, pouca doutrina. É isto a defesa da República??? Creio que não é preciso nos preocuparmos muito mais tempo.
António Costa Pinto - uma desilusão das grandes. Argumentos fracos e um ar extremamente presunçoso. Alguém tem de lhe dizer para parar de andar atrás das senhoras da maquilhagem, durante os intervalos, a fim de o retocarem. Não só porque é pouco masculino tanta mariquice, como lhe toma o tempo tão preciso para ler os apontamentos das premissas necessárias para defender a República. A gente agradece.
Paulo Teixeira Pinto foi uma surpresa. Um liberal, um capitalista, um burguês no pior sentido da palavra, revelou-se durante aquelas horas, num cavalheiro de convições, falando num tom calmo que cativou o espectador comum. Gostei particularmente da frase "a Monarquia tem de estar acima dos partidos; por isso eu sempre fui monárquico e nunca votei no PPM". Democratazinho? Ah pois, o que esperavam vossincelências? http://lusavoz.blogspot.com/2008/03/monrquicos-porque-democratas-no-se.html
Adelino Maltez foi celestial. Porém, aquela forma doutrinária de falar, confunde os espíritos - é próprio de um ideólogo, mas o povo fica na mesma. É aqui que se insere o texto do nosso estimado Demokrata, no que se refere ao consenso: http://dmkrt.blogspot.com/2008/03/prs-e-contras-uma-nota-breve.html
Todavia, deixo uma nota para quem não sabe - o saudoso António Sardinha, mestre do Integralismo Lusitano, escrevia, no seu Ao Princípio era o Verbo, "doutrina da República [res publica, fim da concepção patrimonial do poder político, que não faz sentido desde o século XV] com Rei", não esqueçamos. Por fim "segundo as Leis Fundamentais do Reino [não é neste blog que elas estão sempre a ser evocadas?] ele (D. Duarte) não é Rei [nem legítimo pretendente]".
António Reis - o encarnar da orgia maçónica, do estrangeirismo completo. Como já li, não podiam ter escolhido melhor [pior] representante. Se tivesse batido mais uma vez na tecla do "sufrágio universal e directo" como forma inalienável de nomear o Chefe de Estado teria, certamente, levado com um tomate podre, bem no meio da testa, ao gosto do povo que assistia a péssimos espectáculos saltimbancos do Ancien Régime. (Ah é verdade, ele acha que o Canadá é uma república e que, portanto, a Rainha de Inglaterra quando para lá viaja, é a fim de se empoleirar na grande torre de Toronto e ver as vistas.)
Medeiros Ferreira - muito enervamento, pouca doutrina. É isto a defesa da República??? Creio que não é preciso nos preocuparmos muito mais tempo.
António Costa Pinto - uma desilusão das grandes. Argumentos fracos e um ar extremamente presunçoso. Alguém tem de lhe dizer para parar de andar atrás das senhoras da maquilhagem, durante os intervalos, a fim de o retocarem. Não só porque é pouco masculino tanta mariquice, como lhe toma o tempo tão preciso para ler os apontamentos das premissas necessárias para defender a República. A gente agradece.
NÃO ESQUECER:
A Monarquia não é regime político; não é sistema político; e muito menos forma de Estado. É forma de governo! Esta gente nunca pegou num manual de Direito Constitucional?
Menestrel
11 Comments:
Caro Menestrel,
Antes de mais agradeço a estima e a referência, que são exageradas para um incipiente como eu.
Soube que não consegue comentar no meu blogue. Mas não consigo perceber o porquê, uma vez que se trata da mesma plataforma. Aguardo novidades.
Um abraço, e se possível, vá postando mais vezes para alegrar a malta.
Uma forma divertida mas consistente de passar uma mensagem. Voltarei mais vezes
Esse paralelo entre Sardinha e o discurso do Maltez foi bem apanhado. Para quem não se diz contra os contra-revolucionários (está na pag do prof) a coisa dá-se.
cumprimentos.
Deus Pátria Rei
http://forumpatria.com/
Eu gostei de ver o debate. Apesar de estarem sempre a falar de democracia e de esquerdices deu para aprender qlauquer coisa!!
tem graça que n conhecia esses tiques ao Costa Pinto!
cumprimentos
Caro Demokrata,
Não tem de agradecer porque a referência ao seu espaço, que eu prezo em alto grau, é merecida.
Agradeço e cumprimento todos os comentadores.
A parte da Rainha de Inglaterra está de partir o coco! Tem sentido de humor!!!
Bem, é bom que se tenha algum sentido de humor, sim. Pelo menos é uma forma ligeira de observar o disparate alheio.
Saudações.
SE eles acham que o Canadá e a Austrália são repúblicas, que nos ofereçam uma daquele tipo...
Ora nem mais.
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