Liberdade II - enfermidade do suposto "direito"
A liberdade não é um direito. Se a liberdade fosse um direito, como a esquerda libertária imbecilmente quer impor, então a ideia de autoridade para controlar o engodo da liberdade perde fundamento e assim, vivemos constringentemente na anarquia. É tão simples como isto.
Quanto às origens, a Santa Sé adopta a narração mitologica de Adão e Eva. Como é de conhecimento geral, Deus criou o primeiro homem e a primeira mulher, deixou-os a viver no Jardim do Éden e logo a mulher caiu na tentação de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Ora, o que se depreende daqui? O óbvio - o início da liberdade humana foi concebido no pecado (que hoje abunda como água em dias de cheia) o consumo! Por conseguinte, a liberdade humana é um desvalor criado nesse ninho pecaminoso, e que brota da contra-obediência à ordem divina.
Para além do mais, esta liberdade de escolha não foi racional, mas antes impulsionada pela curiosidade. Trata-se de um acto que fez o homem transcender à Natureza, sozinho e livre, sim, mas agora envergonhado, inseguro e cheio de medo, porque sabe que está nu. A liberdade que acabou de criar é uma maldição e recorda já saudosamente os tempos da servidão doce ao Senhor.
Agora pensemos em que medida isto se reflecte nos papéis do Estado, da Igreja e da consciência colectiva e dos valores que nos guiam.
Menestrel
4 Comments:
Caro Menestrel,
Deus traddit mundum disputationibus eorum...
Entendo que a liberdade é um valor, desde que se submeta, e ainda assim como conquista furtuíta, à defesa da Pátria, e que saiba terminar onde o Dever começa- para com a Família, para com a Pátria, para com Deus, na sua forma trinitária.
Como muito bem disse, a liberdade não é um direito, é uma circunstância. Já a libertinagem, é uma doenpça de espírito. E curiosamente, é a isso que eles se referem, ao clamar por Liberdade...
Tenho lá pelo blogue uns excertos de Teixeira de Pascoaes que referem a Liberdade praticamente na medida e que a estamos aqui a discutir.
Cordialíssimos cumprimentos.
Verdadeiramente... SOBERBO!
Gostei especialmente do recurso ao mito de Adão e Eva como ponto de partida para a teorização...
A liberdade é um mito, a liberdade que interessa é aquela que apoiada na razão, e não na paixão, nos liberta dos vícios do nosso corpo.
Caro Santos Queiroz:
Compreendo o que me escreve, mas isso não é liberdade, é o sentido de dever e obediência - não é uma escolha, é antes um ditame da consciência nacional que se reflecte no patriota.
De acordo com a noção circunstancial, contudo que não o deve ser, pois o seguimento do caminho deve assentar na doce servidão/ obediência.
Saudações patrióticas!
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Cara Pepita:
Agradeço o elogio.
Cumprimentos.
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Caro Nacional Cristão:
A liberdade é verdadeiramente um mito! E, completamente de acordo, quando exalta o livre-arbítrio espiritual (não material) do Homem para se purificar e elevar a Deus.
Saudações!
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