A calhar.
http://reverentia-lusa.blogspot.com/2006_08_01_reverentia-lusa_archive.html
Eis que visitando o Reverentia me deparei com uma entrevista ao Excelentíssimo Português José de Brito.
Tão a propósito da temática que se trata, vale a pena ler.
"Rex non debet esse sub homine, sed sub Deo et sub lege, quia lex facit regem" - O rei não pode ficar subordinado a um homem, mas somente a Deus e à lei, porque a lei [divina] faz o rei. NON EST POTESTAS SUPER TERRAM QUAE COMPARETUR EI (JOB 41, 25)
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Derivado das minhas andanças pela blogoesfera nacionalista vou-me tristemente apercebendo que muitos dos ditos camaradas de luta crêem numa eventual compatibilidade entre Portugal Histórico e Eterno e a noção moderna (e para alguns até mesmo clássica!) de democracia.
O post anterior limitou-se a explanar o pensamento muito pouco conhecido do nosso profeta Fernando Pessoa, nesta matéria. Este texto, porém, porá preto no branco o que é realmente a democracia, sem máscaras.
São seis as instituições políticas que a democracia requer. A saber:
Analisemos estes pressupostos: os dirigentes que têm sido eleitos no pós 25 de Abril, que vêm a ser? Corruptos, pedófilos, inertes, vazios de ideias… ricas escolhas. “Homens” que se têm preocupado com o próprio bolso e os interesses do país que se danem, pois o governo faz, por um lado, o que mandam os grandes capitalistas do país e por outro o que Bruxelas ordena. A democracia portuguesa funciona? Onde?
Os que dizem que Portugal é baseado em fortes aspirações democráticas, saberão, por acaso dizer-me porque é que este ilustre povo prefere ir para a praia ou para o centro comercial ao invés de se dirigir às urnas de voto a fim de ditar quem se ocupará do cargo nos anos seguintes??? O que existe, efectivamente, é uma tradição municipalista que vem da Idade Média. Mas isso, meus caros, nada tem a ver com o conceito de democracia em análise.
E a dita liberdade de expressão, onde está? Sigo atentamente as manifestações nacionalistas protagonizadas pelo Partido Nacional Renovador e já é longo o tempo em que me apercebi que lhe é movida uma perseguição asquerosa pelo sistema e pelos seus defensores (leia-se os meios de comunicação social vendidos à esquerda). Noutro prisma, a que se assiste, hoje? Recalcitrações, insegurança, medo generalizado da pressão impiedosa feita por uma “liberdade”!
Ao ideal das “fontes alternativas de informação” respondo ainda com Pessoa: quanto maior for o grau de permissão à confusão cultural, menos o indivíduo sabe orientar-se.
E, digo eu, numa sede incessante de saber, pode o homem deixar-se levar pelas teorias marxistas que fascinam qualquer crédulo.
A autonomia de associação, implica o total desconhecimento do poder das actividades do seu povo. E isto para além de ridículo é perigoso ao limite: seja para o indivíduo, seja para o Estado. As consequências de deixar o ser humano em liberdade total são sobejamente conhecidas. Para além disto, o homem precisa de um poder que o guie, não do abandono e individualismo liberais.
A cidadania inclusiva é o aspecto mais leve da democracia… Mas que melhor substituto para esta patranha, que a teoria económica-social corporativa na qual o homem é inserido no sistema sem as exclusões, opressões e acusações com que o capitalismo tortura?
Alfredo Pimenta afirmou: “a democracia é, por essência filosófica, inimiga de Deus”. E é-o, de facto: a democracia trocou Deus por um pedaço de papel a que chamam boletim de voto. Destruiu a Família Real e criou chefes de Estado e de Governo que têm de parecer celibatários. Destronou a Igreja do seu posto e colocou a dita “liberdade” no seu lugar.
Agora a verdade, é que a verdadeira Monarquia tradicional, efectiva e incorruptível, não morre… e prova viva desta afirmação é o Papado que, em dois mil anos de História nunca sucumbiu! Trata-se do Poder Espiritual organizado na Terra que fruto das suas quase inexistentes mudanças orgânicas chegou aos dias de hoje. O Poder Temporal vê-se como está: depois de retalhado e enfraquecido encontra-se dizimado e, agora, com a dita União Europeia vassalo de um outro poder.
Rogo, por tudo isto a todos os nacionalistas Portugueses que não se deixem enganar pela propaganda democrática. Existe outro caminho: o verdadeiro!
Portugal uno, etéreo e transtemporal agradece!
Fernando Pessoa, o antidemocrata pagão: é este o título de um dos livros publicados pela editora Nova Arrancada, obra esta realizada com o intuito de dissipar muito disparate que por aí se diz sobre este grande homem de Língua Portuguesa...
Pois, parece que a "guerra" no Médio Oriente continua... ou deverei antes escrever "abatimento de infiéis do Islão por Judeus sedentos de sangue, a fim de passar o tempo?"