quarta-feira, 25 de março de 2009

Ó Mar Salgado...




Há já demasiado tempo que não escrevo duas letras para este meu estimado espaço e algum eventual aventureiro insistente, que por aqui passe para se colocar a par. A esse peço desculpa pela ausência.


Venho aqui para expor a importância do regresso de Portugal [do Reino de] a África. Alguns portugueses nacionalistas, não duvido, contagiados certamente por algumas ideologias de inspiração estrangeira, das quais eu não me importo de identificar com o nazismo e o próprio fascismo imanente, estão erradamente convictos que o futuro de Portugal está ligado às Nações europeias. Nada mais errado.
Se excluirmos, durante estes 900 anos de História Nacional,o projecto da fundação da nacionalidade, só houve mais dois projectos e ambos ligados ao Império d'Além Mar. Esses foram: a constituição do Império; e a sua devida exploração, desenvolvimento e aculturação multissecular.
Posto isto, e tendo sido as relações com os estados europeus (e friso também, e já agora, que o Reino Unido não é um estado europeu mas sim atlântico) no sentido da convivência ou luta e não num sentido expansionista e de crescimento em todos os aspectos, então que plano querem estes portugueses projectar para o futuro? A União Europeia, dentro de 10 anos já não passa de uma memória vaga; e a única influência que vamos recolher das velhas Nações será a onda de movimentos autoritários de Direita que se avizinham.
De resto, meus estimados compatriotas e camaradas, preparem-se para lançar os navios ao mar e ocupar o Atlântico, dando continuidade à longa tradição portuguesa. Não esperem optar pelo crescimento na Europa, porque nunca foi e nunca será.
Estamos virados para o Mar.
Nunca se esqueçam: Portugal é uma Nação Pluricontinental. Não se esqueçam...
Menestrel