terça-feira, 29 de agosto de 2006

A calhar.

http://reverentia-lusa.blogspot.com/2006_08_01_reverentia-lusa_archive.html

Eis que visitando o Reverentia me deparei com uma entrevista ao Excelentíssimo Português José de Brito.
Tão a propósito da temática que se trata, vale a pena ler.

Preto no Branco!


Derivado das minhas andanças pela blogoesfera nacionalista vou-me tristemente apercebendo que muitos dos ditos camaradas de luta crêem numa eventual compatibilidade entre Portugal Histórico e Eterno e a noção moderna (e para alguns até mesmo clássica!) de democracia.
O post anterior limitou-se a explanar o pensamento muito pouco conhecido do nosso profeta Fernando Pessoa, nesta matéria. Este texto, porém, porá preto no branco o que é realmente a democracia, sem máscaras.
São seis as instituições políticas que a democracia requer. A saber:

  • Dirigentes eleitos;
  • Eleições livres e regulares;
  • Liberdade de expressão;
  • Fontes alternativas de informação;
  • Autonomia de associação;
  • Cidadania inclusiva;

Analisemos estes pressupostos: os dirigentes que têm sido eleitos no pós 25 de Abril, que vêm a ser? Corruptos, pedófilos, inertes, vazios de ideias… ricas escolhas. “Homens” que se têm preocupado com o próprio bolso e os interesses do país que se danem, pois o governo faz, por um lado, o que mandam os grandes capitalistas do país e por outro o que Bruxelas ordena. A democracia portuguesa funciona? Onde?

Os que dizem que Portugal é baseado em fortes aspirações democráticas, saberão, por acaso dizer-me porque é que este ilustre povo prefere ir para a praia ou para o centro comercial ao invés de se dirigir às urnas de voto a fim de ditar quem se ocupará do cargo nos anos seguintes??? O que existe, efectivamente, é uma tradição municipalista que vem da Idade Média. Mas isso, meus caros, nada tem a ver com o conceito de democracia em análise.

E a dita liberdade de expressão, onde está? Sigo atentamente as manifestações nacionalistas protagonizadas pelo Partido Nacional Renovador e já é longo o tempo em que me apercebi que lhe é movida uma perseguição asquerosa pelo sistema e pelos seus defensores (leia-se os meios de comunicação social vendidos à esquerda). Noutro prisma, a que se assiste, hoje? Recalcitrações, insegurança, medo generalizado da pressão impiedosa feita por uma “liberdade”!

Ao ideal das “fontes alternativas de informação” respondo ainda com Pessoa: quanto maior for o grau de permissão à confusão cultural, menos o indivíduo sabe orientar-se.
E, digo eu, numa sede incessante de saber, pode o homem deixar-se levar pelas teorias marxistas que fascinam qualquer crédulo.

A autonomia de associação, implica o total desconhecimento do poder das actividades do seu povo. E isto para além de ridículo é perigoso ao limite: seja para o indivíduo, seja para o Estado. As consequências de deixar o ser humano em liberdade total são sobejamente conhecidas. Para além disto, o homem precisa de um poder que o guie, não do abandono e individualismo liberais.

A cidadania inclusiva é o aspecto mais leve da democracia… Mas que melhor substituto para esta patranha, que a teoria económica-social corporativa na qual o homem é inserido no sistema sem as exclusões, opressões e acusações com que o capitalismo tortura?

Alfredo Pimenta afirmou: “a democracia é, por essência filosófica, inimiga de Deus”. E é-o, de facto: a democracia trocou Deus por um pedaço de papel a que chamam boletim de voto. Destruiu a Família Real e criou chefes de Estado e de Governo que têm de parecer celibatários. Destronou a Igreja do seu posto e colocou a dita “liberdade” no seu lugar.
Agora a verdade, é que a verdadeira Monarquia tradicional, efectiva e incorruptível, não morre… e prova viva desta afirmação é o Papado que, em dois mil anos de História nunca sucumbiu! Trata-se do Poder Espiritual organizado na Terra que fruto das suas quase inexistentes mudanças orgânicas chegou aos dias de hoje. O Poder Temporal vê-se como está: depois de retalhado e enfraquecido encontra-se dizimado e, agora, com a dita União Europeia vassalo de um outro poder.


Rogo, por tudo isto a todos os nacionalistas Portugueses que não se deixem enganar pela propaganda democrática. Existe outro caminho: o verdadeiro!

Portugal uno, etéreo e transtemporal agradece!

domingo, 20 de agosto de 2006

FERNANDO PESSOA: a face não revelada.

Fernando Pessoa, o antidemocrata pagão: é este o título de um dos livros publicados pela editora Nova Arrancada, obra esta realizada com o intuito de dissipar muito disparate que por aí se diz sobre este grande homem de Língua Portuguesa...
Façamos um apanhado do essencial.

Na perspectiva deste sebastianista racional e nacionalista místico, a democracia é incompatível com o Patriotismo, vejamos a genialidade:
Se o Patriotismo é a base do instinto social e se o instinto é, em si mesmo, contrário à inteligência (que procura compreender) e apenas odeia tudo o que não seja dele, a sua essência é o antagonismo.
Ora, se o instinto social, expresso na Opinião Pública, (que é, em suma, o ideal nacionalista) odeia o que lhe foge à natureza, o seu estado natural é o de ódio. Fica por conseguinte confirmada, (afirmo-o eu) a tese hobbesiana de Homo homini lupus - homem como lobo do homem, ilustrativa da maldade e egoísmo humanas, rejeitando-se essas ideias rosseaunianas da bondade inata do Homem.

Retomando o raciocínio: é pois, (e infelizmente) a guerra o estado natural do Homem e a primeira conclusão a tirar é que a democracia moderna, com o seu discurso ingenuamente pacifista, é radicalmente antipatriótica e antinacional - um regime infalível é aquele que conhece esta natureza humana e sabe lidar com ela.

Prosseguindo, (segunda conclusão) se o patriotismo é composto de hábitos sociais hereditários - TRADIÇÃO- que por definição é instintiva, contrária portanto à democracia, que procura compreender e tolerar.

Por ser, exactamente, instintiva, a Opinião Pública não se define. Agora, e que será um voto senão uma definição contra-natura? O voto é uma tentativa de definição de algo indefinível e, para além disso, tenta exprimir uma ideia. E, como já foi afirmado, se a Opinião Pública é instintiva não expressa ideias. (Terceira conclusão).
"O sufrágio apenas representa, quando muito, uma maioria política organizada que, perante a maioria real da sociedade, é uma minoria".
No regímen natural - a Monarquia Pura (antidemocrática) - não existe este princípio do sufrágio político que é anti-social.

Por último, o liberalismo (quarta conclusão): com a sua vontade de igualitarização social e egoísmo materialista individual, torna-se antipopular.


Recapitulando: a democracia é pacifista; intelectual e liberal o faz de si antipatriótica; anti-social e antipopular, uma vez que a Opinião Pública é, respectivamente, instintiva, antagónica e conservadora.

Por tudo isto, "toda a situação governante em Portugal desde a queda da Monarquia Pura [1820... 1834] é, substancialmente, uma fraude"!

"O constitucionalismo foi um fenómeno de desnacionalização"!

"A democracia moderna é a sistematização da anarquia"!

"O lema da Revolução Francesa: liberdade; igualdade; fraternidade, converteu-se em Santíssima Trindade para uso de quem não tem religião"!

"Temos de apelar para uma força que possua um carácter social, tradicional e que por isso não seja ocasional e desintegrante.
Há só uma força com esse carácter: a Força Armada"!

Imperia pretio quolibet constant bene: qualquer que tenha sido o preço que custou o poder, está bem.

domingo, 13 de agosto de 2006

Considerações

Toda a gente [ou quase toda] diz: "para que serve um Rei"?

Porém, curioso, muito curioso... Não hesitam em "coroar" a República.
Vejam, vejam o "outro" da "república das bananas"! Quando se sentiu em apertos, vá de dizer: "toma lá o poder, maninho... Agora ficas tu à frente do Estado"! Tal qual um "regente" à espera do seu D. Sebastião.

Graças a Deus que a URSS já se desmoronou! Caso contrário, era mais uma pseudo- república/ monárquica farsante a acrescentar a esta (e a tantas outras) por esse Mundo fora.

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Juden, Juden...

Pois, parece que a "guerra" no Médio Oriente continua... ou deverei antes escrever "abatimento de infiéis do Islão por Judeus sedentos de sangue, a fim de passar o tempo?"
A pouco e pouco sempre se conclui que os "pobres judeus" perseguidos pela Santa Inquisição e, mais tarde, quase erradicados do nosso continente pelos nazis, não são tão "pobres e indefesos" quanto querem fazer crer.
Desde que lhes foi oferecida de bandeja a faixa territorial de Israel, nada mais fizeram senão desestabilizar a região e criar conflitos.


(Pelo menos, a Europa Católica sempre aprendeu que, infelizmente, as Cruzadas não serviram o propósito de colocar sob sua alçada a Cidade-Santa. Isto na Idade Média: século XIII. Afinal, Judeus e Muçulmanos apenas têm uns meros 700/800 anos de atraso. Não muito.)

Juden, Juden...

sábado, 5 de agosto de 2006

Primeiro passo.

Insubmisso ao modelo burguês-capitalista que venceu quer a II Guerra Mundial, quer a Guerra Fria; e de igual modo resistente ao demente comunismo internacionalista; eis uma voz profética que se ergue em Portugal para cantar os seus louvores, lendo a predestinação de um caminho glorioso mundial , baseado nos apanágios nacionalistas e católicos, que a lusa Nação detém e que hoje estão obscurecidos pela funesta noite Abrilista!

Imperia pretio quolibet constant bene: qualquer que tenha sido o preço que custou o poder, está bem.