domingo, 23 de setembro de 2007

Os esbirros do liberalismo.

"Caros esbirros,

Não, não sou como vós. Quando se aproximam de mim, de mão estendida, para falar na restauração monárquica, e são burgueses acomodados, desconfio... Desconfio porque não são fiéis à Monarquia Portuguesa: são fiés à belga, à espanhola e até mesmo à dita "boa-aliada" inglesa. Para trás, todos vós!
Constitucionalistas, democratas... e liberais. Eu sou plebeu, com um toque da ainda antiga aristocracia portuguesa. Desfaço conluios liberais em vinha volta, porque sou fiel às Leis Fundamentais da Monarquia do meu país.

Não quero um parlamento ideológico, esse vómito da conspurcada Revolução; quero uma câmara corporativa que represente as províncias, os municípios, as escolas, as corporações, a Santa Igreja e as Forças Armadas entre demais instituições e organizações, que represente (que torne presente!) numa Câmara, interesses para consultar e não ideologias para rosnar.

Não quero um país fendido em cisões ideológicas, cortado em partidos a escorrer sangue, lutando em eleições, degladiando-se pelo poder para usufruto próprio; quero ordem espiritual, uma sociedade arrumada e hierarquizada, um Estado que saiba agrupar os membros da comunidade (não de uma sociedade).

Não quero um Estado mínimo, um Estado inseguro do que deve fazer, um Estado incompetente no interior e quase inexistente nas Relações Externas (sim, como a UE nos dá imagem... por favor); quero um Estado autoritário, mas não agressivo e muito menos despótico, autocrático mas não absolutista (no sentido conceptual).

Eu sou um contra-revolucionário patriótico de Direita, anti-liberal e católico-romano tradicionalista.

Por isso, vós esbirros demo-liberais que me querem coarctar o espírito, são considerados, por mim, como sinal de anátema torpe e ignóbil. Para trás!

Correi aos vossos poleiros e saciai-vos do sangue do povo, mas lembrai-vos que o dia da mudança vai chegar, e eu estarei na linha da frente, como ARAUTO dos nossos ventos que trarão de volta a energia e o espírito a este povo!"

Menestrel

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Professor Marques Bessa em entrevista ao semanário O DIABO. (11-09-2007)

Para espicaçar as leituras neste país presentemente defunto e aniquilado, mergulhado na lama, esmagado por uma elite esquerdista traidora de todo um povo, aqui vão alguns excertos da entrevista feita por este semanário, símbolo da direita endemoinhada pela esquerda:

"Cada país tem o Governo que merece. As massas urbanas e periféricas escolhem o que gostam. As coisas já chegaram aí.

"Ela [a Direita] nunca se conseguiu afirmar no terrorismo de esquerda que ainda hoje perdura nesta pequena urbe de 10 milhões. Disfarça-se ou ignora o sistema. Não há autêntica direita.

"A Nova Democracia não passou de um ensaio académico cheio de gás e de pessoas fracassadas na política activa. O PSD é outra conversa: já se viu que vive uma crise de liderança à decénios; de desagregação e guerras internas.

"[O que temos???] Partidos marxistas-leninistas: partido comunista, bloquistas [trotskistas], socialistas e sociais-democratas; partidos do Pântano: CDS-PP. O arco vai do pântano ao leninismo e trotskismo. Depois alguns resolveram que estavam mal definidos e saltaram para a ideologia liberal e capitalista: socialistas e sociais-democratas.

"A ideologia no país morreu. Quando se reinventar, segundo o que escreveu Vilfredo Pareto, será outra velha, com um novo rosto, à século XXI. E varrerá tudo.

"O espaço em Portugal desde 74 definiu-se todo à esquerda com a demonização da direita habilmente conseguida. Seguramente são precisos novos líderes inteligentes e hábeis para salvar ainda o que se pode nestes tempos de emigração de cérebros e classe média e força de trabalho qualificada."


Pergunto eu, ao que chegámos, Portugueses??? AO QUE CHEGÁMOS?

Menestrel

terça-feira, 11 de setembro de 2007

O Circo... (à falta de pão)

Os Romanos davam pão e circo.

Não posso dar pão, mas posso oferecer confusões dignas de circo: vide comentários do post de 15 de Fevereiro.


Menestrel