terça-feira, 18 de dezembro de 2007

This is [not] the end... [yet]

- É assim que a Europa é... -
(Já agora, um pormenor: hoje a Sérvia está separada do Montenegro.)


Pois, é verdade. Entrámos na derradeira etapa.

Ao que parece, foi mesmo assinado o Tratado Reformador (e com uma caneta de prata concebida para o efeito, vejam vossincelências o requinte da burguesiazinha eurocrata!!) que faz muito boa gente inchar o peito e proclamar em voz alta, com brilho nos olhos - "TRATADO DE LISBOA!".

Ora, nem vêm os pobres diabos engravatados que, "de Lisboa", o raio do papel só tem mesmo o nome. Desde destruir (asfixiando-as) as minorias de bloqueio - que verdade seja dita, Portugal nunca soube fazer grande coisa, mas pelo menos tinha o instrumento - até criar para toda a União, um proto-Ministro dos Negócios Estrangeiros que irá zurrar por esse Mundo, a posição comum da União Europeia, face a um qualquer assunto, (ai se o caso não fosse tão sério, o que eu me riria! - posição comum? de quê? um país que teve um Frederico Barba-Ruiva, tem lá a mesma estratégia internacional que aqueloutro de Napoleão??? por favor!) o malogrado papyrus leva tudo à sua frente.

Todavia, nem tudo é mau.
Vamos lá prever o que vai acontecer- das duas uma: ou a clausula da livre saída da UE (que é algo que me faz espécie...) vai ficar mais concorrida que a Feira da Ladra, num sábado de manhã ensolarada, porque determinados Estados que (sim, daqueles que têm deputados de Direita - como ela é - no Parlamento Europeu) têm por detrás um povo rijo, que não está para gracinhas, muito menos quando lhe vão ao bolso e ainda por cima são menosprezados, chega ao seu ponto de fúria e diz "CHEGA!"; ou o facto de se ter aprovado esta pseudo-material-constituição (que o é), vai levar a um colapso institucional DAQUELES, que só se acredita quando se vê, porque nunca se espera. Muito menos por quem o [poderá a vir ] vai sofrer: aquela elite tecnocrática que para Bruxelas se amontoa e, nos dias de hoje, arejada pelo arroto de sua alteza laica e social-democrata, o burro D. Barroso da bagalhota, que pensa que manda aqui, em Portugal!

This is not the end. It is not even the beginning of the end. But it is, perhaps, the end of the beginning.

A ver vamos!

Menestrel

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O povo agradece-lhe, Professor!

(...)
Comemorar os heróis [1º de Dezembro] é um "escape" para este povo deprimido?
Faz sentido comemorar os heróis, faz sentido perceber que este País foi amassado no sangue e no esforço heróico. Faz sentido perceber que somos um povo de mártires e de heróis e não um povo de sacanas e de bandidos como hoje parece.

Essa é a imagem que transparece?
Hoje o País não parece aquilo que é, estes portugueses não parecem os outros. Todavia, os genes cá estarão e, provavelmente, um dia teremos PORTUGUESES DE OURO, como tivemos.

(...)
Há quem diga que, por um lado, comemoramos a nossa independência mas, por outro lado, estamos a perdê-la com a "ditadura" imposta por Bruxelas. Concorda?
Com certeza que sim. A opção pela Europa sempre foi uma opção de alguns dirigentes portugueses. Alguns, repito. Mas a maioria optou pelo Atlântico, pelo mar. Os dirigentes que temos desde o 25 de Abril optaram claramente pelo Continente, são continentalistas. São dirigentes que não têm experiências nem ultramarina, nem de ilha, nem de mar. Não têm experiência de império, são ANTI-IMPERIALISTAS, são ANTI-PORTUGUESES.

O mar esteve sempre ligado a Portugal, faz parte da nossa História.
Eles não têm nenhum sentido da transcendência que o mar representa para os portugueses. Não têm sentido do triângulo Atlântico - Português, não têm sequer a ideia de que o mar de que todos se orgulham é gigantesco e com DIREITOS PORTUGUESES. Eles não são capazes de o ocupar e, consequentemente, a ocupação irá ser feita pelas marinhas inglesa, americana, norueguesa ou espanhola. A Marinha portuguesa não tem navios para o fazer. Esse mar ficará abandonado. Os direitos de pesca, de vigilância e muitos outros vão ser marcados pelo direito de ocupação. Como aconteceu com a África.

(...)
Acha que o mundo não nos ouve, não nos dá qualquer importância? Temos um português como presidente da Comissão Europeia, a actual presidência do Conselho Europeu tem-nos dado enorme visibilidade...
Estes indivíduos foram colocados em pontos dirigentes da UE porque NÃO INCOMODAM NINGUÉM, são agentes de alguém. Agentes dos portugueses é que não são.

(...)
Hoje não temos elites na política? [pergunta pueril, hum!?]
Quem ocupa os lugares é uma elite. [lógico!] O que pergunto é se essa elite é importante para o País e se tem o País como objectivo? Ou será que tem a si própria como objectivo? O que temos hoje em Portugal é uma ELITE DE SANGUESSUGAS DO POVO.

(...)
Temos bons profissionais da política em Portugal?
Quem são os políticos profissionais? É gente sem qualificações de espécie nenhuma, excepto para falar bem, enganar e mentir. Não há mais nenhuma qualidade que seja claramente atribuível a um político profissional. Um profissional trata da sua vida e tenta MANTER-SE NO EMPREGO. Não quer saber de mais nada.

Cavaco Silva, por exemplo, não é uma boa excepção?
Vejo Cavaco Silva como sempre o vi: um agulheiro.

Não acha que ele tem cumprido bem o cargo de PR?
Nesta Constituição formal da República, onde tudo é constituído por medíocres, Cavaco Silva é OUTRO DOS MEDÍOCRES. Não tenhamos dúvidas em dizê-lo. Agora, como presidente, é que vem dizer que temos de ver isto e estudar aquilo?

Sagaz, acutilante, profundo conhecedor.
Entrevista feita ao Professor Marques Bessa, ao semanário O DIABO (4/12/2007).
Façam vossincelências o favor de aquirir e ler de fio a pavio.

Menestrel







sábado, 1 de dezembro de 2007

Restauracionismo

1 de Dezembro de 1640. Celebramos hoje os homens que restauraram o Portugal monárquico, tradicional e, por conseguinte, patriótico.

Quando se voltará a repetir o acto?
(Quando serão eliminados os Miguéis de Vasconcellos que ainda nos nossos dias asfixiam este desgraçado Povo?)

Menestrel