sábado, 22 de agosto de 2009

Numa tarde de Agosto

Antes de tudo, sou herdeiro de um Portugal rural onde nasci e fui criado, no seio de uma família terratenente.

Não obstante ter sido obrigado a ir viver para Lisboa, continuo a recusar aquela taça de liberalismo esquerdista com que ela brinda todos aqueles que lhe chegam, todos os dias, meses e anos. (Assim como aqueles que de lá são.)

A cidade imperial que o foi, desvaneceu-se na História; e Lisboa é hoje uma cidade corrupta, mas que aguarda fervilhante, por debaixo da calçada e do alcatrão, a emergência da terra da Nova Roma prometida - capital do V Império.

Voltando ao início, e depuradamente envolvido que estou na minha terra [reaccionária], pego no almanaque O Seringador, e transcrevo as palavras de um povo que: quer a malta da esquerda radical, quer os centrões engravatados, quer a direita burguesa, vivem para/adoram escarnecer e humilhar:

"Pátria minha, Portugal,
teu nome é imortal,
apesar de tantos anos.
De Deus, tiveste uma glória
de teres uma rica História
através dos Lusitanos.

"Já foste rica em trigais,
tão potente em cereais
mas o destino alterou.
Mataram teu horizonte,
a Agricultura era a Fonte
da riqueza que secou.

"O pão que agora se come,
algum, é só pão no nome
e custa tanto dinheiro.
Mas já não sei muita vez
se como pão português,
se como pão estrangeiro.

...

"A Agricutura parada.
Já poucos pegam na enxada
e o arado, nem falar...
Assim, tudo encarece.
E muita gente merece
porque não quer trabalhar".


Esta é a expressão da Nação autêntica.

Menestrel