sábado, 27 de setembro de 2008

O lôbrego e ignóbil comunismo


















A Ditadura do Secretariado (e não Ditadura do Proletariado) da já enterrada URSS (a terra lhe seja pesada), ainda hoje com excrescências brejeiras que lhe seguem a "tola filosofia alheia" (que falam também, e em geral, nessa figura ímpar e zarolha chamada Otário (ou Otelo para os camaradas do desvairo do COPCON)) e totalmente estranha ao conjunto de ser específico que é essa construção brilhante e transtemporal que é a Nação Portuguesa; essa autêntica boiada que vai atrás da vaca do chocalho ou soberania do povo, comporta toda uma infâmia impúdica mental que se passa a ilustrar.






Ora então, enquanto os chefes do Partido Comunista, os privilegiados, viviam no Kremlin ou em grande ostentação nos Palácios confiscados à aristocracia do Império Russo, herdeiro ainda do Império Romano do Oriente, como viviam as massas russas? "As famílias operárias dormem em esteiras, duas em cada compartimento." (Pravda, Junho 1930) "Três homens dormem no mesmo leito. Alguns no chão, nos corredores e debaixo das próprias camas. A entrada está convertida em latrina. O resultado é 80% dos operários estarem atingidos pela tuberculose." (Pravda, Junho 1930) "A estreiteza dos alojamentos obriga os pais a satisfazer as necessidades sexuais diante dos filhos!" (Krasnaia Gazeta, 1926);






A exploração infantil e a prostituição de meninas de 12 a 15 anos grassava;






A dessacralização do casamento tinha como efeito filhos enjeitados, abandonados, ou como alternativa o aborto livre;






Na linha do Báltico os ferroviários trabalhavam 20h por dia. Em Briansk os operários trabalham das 4h da madrugada às 10h da noite. Na Ucrânia, os trabalhadores agrícolas tinham uma jornada de 13h de trabalho;






Agora vamos a salários: os chefes do partido recebiam cerca de 800 rublos e os operários recebiam 60. Mas só quem é verdadeiramente desprovido de justiça social é que não vê (porque tem mau génio e não quer aceitar) que isto é igualdade no seu estado mais puro. Não me esqueço porém, de escrever que os operários, dos 60 rublos que recebiam, estavam obrigados a pagar a sua cota ao Partido Comunista e eram ainda obrigados a fazer empréstimos ao Estado.






Ao nível da assistência, digamos só e apenas que, na Geórgia havia 20 camas de Hospital para 8.000 doentes. Bem apertadinhos, cabiam todos.






Segundo a "Izvestia" a percentagem de analfabetos em toda a Rússia era de 90%. (Venha de lá a mula da Odete ornejar analfabetismo no Estado Novo!)




E era assim. Agora respondam: QUEM É QUE NÃO QUER VIVER NUM PAÍS COM UM SISTEMA DESTES???


MENESTREL











sábado, 13 de setembro de 2008

A quem servir a carapuça

A todo o conluio imbecil que prolifera neste país encantado:
"Meus imbecis, eu não sou democrático porque sou aristocrático - não sou pelo governo de todos, porque sou pelo governo dos melhores. «E não é minha a culpa, se passados» tantos anos, ainda não conseguiram ver a Grande Bosta na qual transformaram Portugal. Todo um Povo continua a esperar pelo Bem Estar-social, pela Hierarquia, pela Ordem, pelo Trabalho, pela Justiça que têm constrigentemente de chegar; e que só podem chegar dentro em breve. Por isso, a todos os que se ocupam diariamente em manter o estado cadavérico do sistema, só tenho mesmo um mandato para lhes dar: o de ir para a caca".
Disse.

MENESTREL