Os esbirros do liberalismo.
"Caros esbirros,
Não, não sou como vós. Quando se aproximam de mim, de mão estendida, para falar na restauração monárquica, e são burgueses acomodados, desconfio... Desconfio porque não são fiéis à Monarquia Portuguesa: são fiés à belga, à espanhola e até mesmo à dita "boa-aliada" inglesa. Para trás, todos vós!
Constitucionalistas, democratas... e liberais. Eu sou plebeu, com um toque da ainda antiga aristocracia portuguesa. Desfaço conluios liberais em vinha volta, porque sou fiel às Leis Fundamentais da Monarquia do meu país.
Não quero um parlamento ideológico, esse vómito da conspurcada Revolução; quero uma câmara corporativa que represente as províncias, os municípios, as escolas, as corporações, a Santa Igreja e as Forças Armadas entre demais instituições e organizações, que represente (que torne presente!) numa Câmara, interesses para consultar e não ideologias para rosnar.
Não quero um país fendido em cisões ideológicas, cortado em partidos a escorrer sangue, lutando em eleições, degladiando-se pelo poder para usufruto próprio; quero ordem espiritual, uma sociedade arrumada e hierarquizada, um Estado que saiba agrupar os membros da comunidade (não de uma sociedade).
Não quero um Estado mínimo, um Estado inseguro do que deve fazer, um Estado incompetente no interior e quase inexistente nas Relações Externas (sim, como a UE nos dá imagem... por favor); quero um Estado autoritário, mas não agressivo e muito menos despótico, autocrático mas não absolutista (no sentido conceptual).
Eu sou um contra-revolucionário patriótico de Direita, anti-liberal e católico-romano tradicionalista.
Por isso, vós esbirros demo-liberais que me querem coarctar o espírito, são considerados, por mim, como sinal de anátema torpe e ignóbil. Para trás!
Correi aos vossos poleiros e saciai-vos do sangue do povo, mas lembrai-vos que o dia da mudança vai chegar, e eu estarei na linha da frente, como ARAUTO dos nossos ventos que trarão de volta a energia e o espírito a este povo!"
Menestrel