segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O Sangue Real.







Vivemos desde 1143 até 1834 - com a excepção da monarquia dos Habsburgo e da orgia maçónica violenta despoletada em 1820/8 - sob as mesmas Leis Fundamentais e o mesmo Sistema de Governo Monárquico, evoluído de acordo com o princípio da História. Nele formámo-nos como Estado, e como Nação Civilizadora de um Mundo que criámos à nossa imagem.

Depois dessa alteração contra-natura, o abjecto liberalismo monárquico, advém o seu fruto: o assasinato do Rei, um inocente desprevenido morto, indecorosamente, à queima roupa, em nome da democracia jacobina totalitária e revolucionária que naturalmente se segue à ideologia vomitada pelos ingleses e franceses.

Surge agora uma página que vem por a nu esse acontecimento que deve envergonhar esta Nação pacífica:

http://www.regicidio.org/

Louis XVI pediu, antes de ser executado na guilhotina, que o seu sangue não caísse sobre as cabeças dos franceses. Porém, eu peço que o Sangue Real de um homem que foi morto pela tirania (apesar de Rei Liberal, produto da circunstância) faça este povo cair em si e perceber que séculos de uma existência valem muito, muito mais do que estes quasi cem anos de uma república falhada!

Menestrel

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Liberdade II - enfermidade do suposto "direito"

A liberdade não é um direito. Se a liberdade fosse um direito, como a esquerda libertária imbecilmente quer impor, então a ideia de autoridade para controlar o engodo da liberdade perde fundamento e assim, vivemos constringentemente na anarquia. É tão simples como isto.

Quanto às origens, a Santa Sé adopta a narração mitologica de Adão e Eva. Como é de conhecimento geral, Deus criou o primeiro homem e a primeira mulher, deixou-os a viver no Jardim do Éden e logo a mulher caiu na tentação de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Ora, o que se depreende daqui? O óbvio - o início da liberdade humana foi concebido no pecado (que hoje abunda como água em dias de cheia) o consumo! Por conseguinte, a liberdade humana é um desvalor criado nesse ninho pecaminoso, e que brota da contra-obediência à ordem divina.

Para além do mais, esta liberdade de escolha não foi racional, mas antes impulsionada pela curiosidade. Trata-se de um acto que fez o homem transcender à Natureza, sozinho e livre, sim, mas agora envergonhado, inseguro e cheio de medo, porque sabe que está nu. A liberdade que acabou de criar é uma maldição e recorda já saudosamente os tempos da servidão doce ao Senhor.

Agora pensemos em que medida isto se reflecte nos papéis do Estado, da Igreja e da consciência colectiva e dos valores que nos guiam.

Menestrel